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Auxílio emergencial pode ser mantido após pandemia, diz Costa

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Programas de apoio adotados durante a crise, como o auxílio emergencial, poderão ser mantidos mesmo após a pandemia, disse nesta segunda-feira (11) o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa, em live realizada pelo BTG Pactual. Ele informou que o governo analisa se as medidas devem ser mantidas temporárias, como foram na origem, ou se é o caso de fazer uma transição para uma nova estrutura econômica. 

“Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, disse, referindo-se ao segundo semestre deste ano. O auxílio emergencial, disse ele, é “extremamente liberal”, na linha do Imposto de Renda negativo. No entanto, ressalvou, é necessário estudar de que forma manter o programa, se for o caso. Pode ser feito um phasing out, de forma que os auxílios sejam desmontados à medida em que entrarem em operação as medidas de recuperação econômica. A perenização não deverá ficar restrita ao auxílio emergencial, segundo sinalizou. 

“Talvez alguns programas tenham vindo para ficar”, disse. Em outro momento, descreveu o “novo normal” da economia brasileira como um cenário em que há menos ônus sobre as empresas. O secretário informou que os financiamentos às microempresas poderão ser destravados esta semana, com a sanção da lei que trata do tema. O governo fará aporte de R$ 15 bilhões no FGO, do Banco do Brasil, que poderá ser alavancado para até R$ 18 bilhões. O FGO cobrirá até 85% da primeira perda das instituições financeiras que emprestarem às micro e pequenas.

Fonte: Valor Econômico.

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