Austrália quer padrões harmonizados de bem-estar animal

O Conselho da Indústria da Carne Australiana (AMIC, na sigla em inglês) pediu aos governos estaduais e federais que trabalhem juntos para criar padrões nacionais de bem-estar animal em toda a cadeia de fornecimento.

Comentando o Projeto de Lei de Emenda Agrícola (Lei de Proteção Agrícola) de 2019, que está atualmente perante a Câmara Alta, o CEO da AMIC, Patrick Hutchinson, disse que “a legislação é outro passo na direção certa, mas uma abordagem nacionalizada do bem-estar animal ainda é necessária”.

“Este projeto é o mais recente de um conjunto de mudanças legislativas destinadas a proteger o agronegócio legalmente operacional das ações ilegais de ativistas”, disse ele.

Espera-se que a nova Lei de Proteção Agrícola apresente para as pessoas que usam um serviço de transporte a possibilidade de transgressão, roubo ou danos ilegais em terras agrícolas.

 “Estamos muito felizes em ver isso e, em particular, estou satisfeito em ver que essa legislação proposta inclui proteções não apenas para os agricultores, mas também para os matadouros e os frigoríficos – embora eu note que os varejistas parecem estar ausentes da lista e certamente vimos açougueiros alvos de ativistas nos últimos meses ”.

Em junho deste ano, um açougue de Brisbane foi alvo de ativistas anti-carne. Esta última atualização legislativa vem após as novas leis de transgressão em New South Wales.

Hutchinson acrescentou que, embora as mudanças legislativas sejam muito positivas, os membros da AMIC desejam que os governos em todos os níveis se comprometam com uma abordagem coordenada que atenda às necessidades de toda a cadeia de suprimentos.

“O fato é que o ativismo parece estar em ascensão e precisamos administrar essa questão de múltiplos ângulos, mas de uma maneira que seja coordenada e focalizada no quadro geral. Uma norma nacional harmonizada para o bem-estar animal seria um bom lugar para começar. Eu adoraria ver os governos estaduais e territoriais com o governo federal, fazer isso acontecer e garantir que toda a nossa cadeia de suprimentos, do portão à chapa, seja representada ”.

Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.