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A silvicultura uruguaia cresce a um ritmo anual de 40.000 hectares. Boa parte do crescimento se deve à implantação de florestas em estabelecimentos pecuários destinados a fornecer abrigo e sombra. Isso, por sua vez, incorpora ao estabelecimento um novo item na fazenda.

Dos 40.000 hectares florestais que se plantam anualmente no Uruguai, metade corresponde ao reflorestamento de terras colhidas. As empresas introduzem uma nova planta, a maioria das vezes melhorada geneticamente, buscando uma produtividade maior o novo ciclo produtivo.

Dos 20.000 hectares restantes, “60% correspondem à instalação de abrigo e sombra em estabelecimentos pecuários”, uma prática crescente nos últimos anos, de acordo com o gerente da Sociedade de Produtores Florestais do Uruguai, Atilio Ligrone.

No marco dessa associação das empresas florestais com os pecuaristas, identificam-se as áreas de menor produtividade das fazendas e se estabelecem acordos com o produtor, implantando florestas que, por sua vez, permitem incorporar um novo item produtivo ao estabelecimento.

“Esse modelo é o que mais está sendo visto nos últimos anos e permite a produção floresta em um grande número de estabelecimentos pecuários”, disse Ligrone, com a convicção de que se seguirá avançando em conseguir uma maior sinergia entre vacas e árvores.

A implantação de florestas para abrigo e sombra ajudam a conseguir um maior bem-estar animal e, por conseguinte, conseguem uma maior produção. Para o produtor, a alternativa representa uma grande solução, mas também, representa uma renda extra por hectare no futuro, quando o ciclo produtivo tenha finalizado e essa madeira tenha sido cortada.

Ligrone também destacou que as exportações de madeira vêm melhorando, principalmente de madeira serrada e painéis, setores que sofreram uma crise muito profunda por causa dos problemas no setor de construção dos Estados Unidos e outros países que eram destino das produções uruguaias. Após a crise, as empresas precisaram se concentrar na conquista de outros mercados para direcionar suas produções.

Por outro lado, Ligrone reconheceu que, em matéria de celulose, “os níveis de exportação finais dependem muito do preço do produto e não tanto da produção, que vem aumentando”. Esse ano, com a incorporação da empresa Montes del Plata, haverá um crescimento significativo.

“Provavelmente, a partir do ano que vem, o setor florestal passe a exportar a níveis muito próximos de US$ 2 bilhões, quando já estiver operando a nova planta. Atualmente, as exportação segue mais ou menos a mesma evolução que nos anos anteriores e com tendência a ir melhorando em alguns setores que estavam bastante deprimidos”.

Fonte: El País Digital, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

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