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Atividade econômica abre 2018 em baixa, mostra BC

A atividade econômica abriu 2018 apontando para baixo na métrica do Banco Central (BC), colocando fim a uma sequência de quatro meses consecutivo de expansão. Em janeiro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou queda de 0,56%, depois de avançar 1,16% em dezembro de 2017 (dado revisado de 1,41%).

A queda no mês, no entanto, foi menor do que a média prevista pelas 18 instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que sugeria retração de 0,9%. As estimativas variavam entre queda de 2,6% e alta de 0,2%.

Nos 12 meses encerrados em janeiro, o crescimento é de 1,2% na série sem ajuste. Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com janeiro de 2017, o índice teve crescimento de 2,97% na série sem ajuste.

Com a revisão do dado de dezembro, a alta do IBC-Br em 2017 saiu de 1,04% para 1%, sendo que o desempenho do quarto trimestre, em relação aos três meses antecedentes, foi de expansão de 1,09%, em vez de 1,26% como reportado previamente. O PIB divulgado pelo IBGE mostrou expansão de 1%.

O comportamento do indicador no mês de janeiro foi influenciado pela queda de 2,4% da produção industrial, avanço de 0,9% do varejo e recuo de 1,9% do volume de serviços.

Para 2018, o mercado trabalha com um crescimento de 2,83% do PIB. O Ministério da Fazenda projeta 3% e o Banco Central estima alta de 2,6%.

Na média móvel trimestral, indicador utilizado para captar tendência, o IBC-Br, sem ajuste, subiu 0,34% em janeiro, vindo de alta de 0,63% no mês final de 2017. Na série com ajuste, houve queda de 0,89% em janeiro, após avanço de 0,26% um mês antes.

Embora seja anunciado como “PIB do BC”, o IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo IBGE. O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

Fonte: Valor Econômico.

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