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Atentados nos EUA geram incertezas nos mercados agrícolas

Os atentados ocorridos ontem nos Estados Unidos geraram algumas incertezas nos mercados agrícolas. Segundo Antonio Sartori, diretor da Brasoja, uma das conseqüências seria uma guinada no enfoque dos negócios. “A tendência é de aumento da demanda por petróleo, ouro e commodities agrícolas.” Sartori diz que isso pode ocorrer por conta da necessidade de formação de estoques, principalmente de alimentos.

Flávio França Jr., da Safras & Mercado, acredita que o impacto maior será no mercado financeiro, inclusive com a saída de especuladores dos mercados de commodities agrícolas. “Em caso de a crise se agravar, pode até ocorrer aumento de demanda por alimentos, mas uma guerra representaria perda à economia mundial.”

Neste cenário, as exportações agrícolas brasileiras deverão acompanhar essas mudanças. A valorização do euro sobre ao dólar, decorrente da crise de segurança que se abateu sobre os Estados Unidos, poderá favorecer as exportações agrícolas do Brasil para a União Européia (UE). Nos últimos três anos, a UE respondeu por metade dos embarques, ou US$ 6,3 bilhões, numa média anual.

Se o euro mantiver posição mais forte ante o dólar, produtos como carne bovina ficarão mais baratos na Europa, o que favoreceria as exportações brasileiras. Quase 60% dos embarques do produto nacional – perto de US$ 800 milhões em 2000 – foram destinados à UE. Um agravamento da crise também levaria governos a comprar mais carne para estocar.

Fonte: Gazeta Mercantil (por Ellen Cordeiro e José Alberto Gonçalves), adaptado por Equipe MilkPoint

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