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Assocon: “Exportação de carne para os Estados Unidos é vitória coletiva da pecuária brasileira”

A negociação para abertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura brasileira demorou mais de uma década e parecia não ter final feliz. Para o Brasil, essa questão sempre foi prioritária, pois a entrada nos EUA representa a conquista do maior mercado mundial, além do passaporte para outros importantes consumidores, como Japão, Canadá, México e Coreia do Sul, que, juntos, representam cerca de 50% do comércio internacional de carne. A análise é de Fernando Saltão, CEO da Assocon (Associação Nacional da Pecuária Intensiva).

A exportação de carne bovina brasileira para os EUA é um exemplo de trabalho em equipe, que incluiu várias ações da iniciativa privada. A Assocon teve importante participação nesse processo. A entidade, em parceria com a Acrimat, foi responsável pela vinda ao Brasil de uma comissão de produtores norte-americanos e de outros países, membros da IBA (International Beef Alliance), que reúne os maiores exportadores de carne bovina do mundo.

“A Assocon e a Acrimat foram aceitos como membros da IBA em 2015. Desde então, nosso trabalho prioritário na Aliança foi trabalhar para trazer os pecuaristas ao Brasil e mostrar para eles que produzimos com qualidade, responsabilidade e segurança alimentar”, explica Márcio Caparroz, Diretor Institucional da Assocon, que participou do fórum da IBA no México, no ano passado. A estratégia deu certo.

“O contato direto da Assocon com pecuaristas dos maiores países produtores de carne bovina, presentes à IBA, foi um passo importante da abertura do mercado norte-americano e comprova o trabalho realizado pela entidade em prol da cadeia produtiva brasileira”, assinala Alberto Pessina, presidente do Conselho de Administração da Assocon.

O trabalho continua. O próximo passo da Assocon em relação ao mercado internacional é a inclusão do Brasil na Cota 481, da União Europeia.

Fonte: Assocon, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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