O gerente técnico Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon), Bruno Andrade, disse que as perspectivas de custo e lucro do confinamento para este ano são positivas, considerando que o milho e outros insumos utilizados na nutrição animal estão mais baratos em relação ao ano passado, contribuindo para que o confinamento fique mais atrativo economicamente.
“Além do mais, temos o cenário de reposição e de custos melhor. O preço do boi magro está mais favorável, facilitando a entrada de mais animais no confinamento. E o pecuarista, observando por essa ótica, percebe que é possível, sim, confinar um número maior de animais”.
Embora o custo de produção este ano esteja ligeiramente favorável em relação a 2016, os pecuaristas não podem deixar de fazer uma gestão eficiente. “Não deverá haver grandes valorizações de preço da arroba do boi gordo. Portanto, a única possibilidade é produzir uma arroba rentável, ou seja, produzir um boi que dê mais lucro”.
Segundo ele, isso é possível uma vez que se utilizem insumos e opções mais econômicas, o que deve ser viável este ano diante da redução do custo de algumas matérias-primas.
Fonte: Assocon, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.