O presidente da Associação Rural do Uruguai (ARU), Ricardo Reilly, considerou uma grande conquista e uma boa notícia ter conseguido acesso à carne bovina uruguaia de alta qualidade ao mercado russo e proximamente à União Econômica Euroasiática. Após vários anos de luta para ter acesso ao mercado russo para carne bovina de alta qualidade, refrigerada e sem cota, o Uruguai conseguiu e isso implica passar de pagar uma tarifa de 55% (para carne sem definição) para 15% para cortes de alta qualidade.
O grande avanço obtido se refere a ter substituído a cláusula de “exclusivamente a pasto” por “preferencialmente a pasto” e à possibilidade de terminar o gado desta forma ou com dieta alta em calorias durante os últimos 100 dias abates do abate, informou o Instituto Nacional de Carnes (INAC).
Reilly disse que o Uruguai e sua produção de carne “deve visar a qualidade das carnes, a um valor diferencial e esse é o rumo que o Uruguai tem tomado há muito tempo. O Ministério da Pecuária está colocando grande ênfase nisso, assim como o INAC, e tomara que isso se concretize em um fato importante que agregue mais valor às carnes uruguaias”. Ele também citou a importância de o Uruguai colocar genética bovina em pé. “Exportar genética a mercados como a Rússia seria uma maneira de poder exportar conhecimento envasado”.
Fonte: El País, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.