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Asbia aponta crescimento de 14% no mercado de sêmen

A Asbia - Associação Brasileira de Inseminação Artificial divulgou, nesta sexta-feira (18), o desempenho do mercado nacional de sêmen bovino durante o ano de 2010. Segundo o presidente, Lino Rodrigues Filho, o ano foi interessante e favorável e apresentou crescimento de 14% em relação a 2009, com mais de 10,4 milhões de doses comercializadas no País.

A Asbia – Associação Brasileira de Inseminação Artificial divulgou, nesta sexta-feira (18), o desempenho do mercado nacional de sêmen bovino durante o ano de 2010. Segundo o presidente, Lino Rodrigues Filho, o ano foi interessante e favorável e apresentou crescimento de 14% em relação a 2009, com mais de 10,4 milhões de doses comercializadas no País.

Na pecuária de corte o crescimento das vendas de sêmen foi de 15,58%, com a venda de 6.025.214 doses, ante 5.213.030 em 2009. Para Lino Rodrigues, se levarmos em consideração o período entre 2005 a 2008, quando as vendas giram entre 3 a 4 milhões de doses – devido ao surto de de febre aftosa, preço da carne e à consequente venda matrizes -, o mercado nos dois ultimos anos reagiu bem. Um dos fatores que contribuíram para isso é a IATF – Inseminação Artificial em Tempo Fixo, considerada pelos especialistas como a locomotiva que impulsiona a venda de sêmen de corte.

Seis raças foram responsáveis pela venda 4,4 milhões de doses: Nelore, com 44,40% desse total; Angus, 20,4%; Red Angus, 9,71; Brahman, 4,24%; Nelore Mocho, 4,4%; e Guzerá, 1,97%; os 16% restantes distribuídos entre outras raças.

Já no setor leiteiro o índice de crescimento atingiu 11%, com a venda de 4.389.836 doses, contra 3.947.833 doses comercializadas no ano passado. As raças que mais se destacaram são Holandesa, com 58,60% do total comercializado; Girolando, 16,50%; Gir Leiteiro, 15;71% e Guzerá Leiteiro, 6,62%.

Foi salientado o crescimento da inseminação artificial através do sêmen sexado, tecnologia que chegou ao Brasil em 2006 e que tem conquistado cada vez mais espaço e está se tornando uma grande opção na pecuária leiteira e, atualmente, já ocupa 15% do mercado. Afinal, nada melhor saber quantas fêmeas vão nascer no rebanho.

Outro ponto destacado foi sobre as negociações para exportação de sêmen para a Índia, que tem grande interesse nas raças Girolando e Sindi. As negociações, segundo Asbia, estão praticamente na fase final, faltando, ainda, acertar protocolo sanitário.

Finalmente, a Asbia profetizou o ano de 2012 como promissor e projeta um crescimento do mercado de inseminação artificial de 15%, tanto no corte como no leite.

As informações são do Grupo Publique, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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