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Argentina: previsão pessimista para os próximos meses

O setor pecuário argentino deverá passar dois meses muito difíceis por causa da paralisação quase total das vendas externas de carne bovina em um marco no qual os principais frigoríficos do país têm as câmaras repletas de mercadoria.

O setor pecuário argentino deverá passar dois meses muito difíceis por causa da paralisação quase total das vendas externas de carne bovina em um marco no qual os principais frigoríficos do país têm as câmaras repletas de mercadoria (por causa das restrições aplicadas às exportações pelo Governo nacional).

“A demanda externa desapareceu e isto será sentido fortemente em novembro e dezembro; em janeiro, a situação tenderá a se rearranjar lentamente”, disse o consultor pecuário, Víctor Tonelli, ao Infocampo. “Será registrada uma sobre-oferta muito importante, que manterá os preços baixos. Os frigoríficos que não estão em condições de enfrentar este panorama terão que negociar alguma classe de subsídios para manter seus trabalhadores”.

Entre abril e agosto deste ano, quando no mundo se pagavam preços recordes pela carne bovina, as autoridades argentinas impuseram barreiras às exportações do produto, impedindo assim gerar lucros que poderiam ter contribuído para amortizar a atual crise.

“A demanda dos principais países importadores desapareceu em muitos casos e se reduziu notavelmente em outros: é muito difícil que sigamos trabalhando se não temos compradores”, disse o diretor de um frigorífico de Buenos Aires.

A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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