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2 de dezembro de 2010

Argentina: exportações recuam 59% até outubro

Em outubro passado, as exportações argentinas de cortes frescos bovinos foram de 7.985 toneladas, um dado 79,5% inferior ao registrado no mesmo mês de 2009 (38.992 toneladas), segundo dados dos registros do Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa). Nos primeiros dez meses de 2010, as exportações argentinas de cortes frescos foram de 123.291 toneladas, contra 299.307 toneladas no mesmo período de 2009 (uma queda de 58,8%).

Em outubro passado, as exportações argentinas de cortes frescos bovinos foram de 7.985 toneladas, um dado 79,5% inferior ao registrado no mesmo mês de 2009 (38.992 toneladas), segundo dados dos registros do Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

Nos primeiros dez meses de 2010, as exportações argentinas de cortes frescos foram de 123.291 toneladas, contra 299.307 toneladas no mesmo período de 2009 (uma queda de 58,8%).

Boa parte da abundante oferta exportável de carne bovina registrada em 2009 foi gerada a partir de um processo de liquidação massiva de animais (boa parte da qual eram matrizes) que se iniciou em 2007 com a intervenção oficial do mercado de gado e logo se aprofundou a partir da seca generalizada que experimentaram as principais regiões produtivas no ciclo de 2008/09.

Após restringir as exportações em março passado, durante o mês de maio, o secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, comprometeu-se a liberar uma cota exportável de cortes frescos bovinos por um mínimo de 20.000 toneladas mensais. Porém, essa promessa não foi cumprida.

Em abril e maio passados, foram exportadas somente 5.439 e 5.617 toneladas de cortes frescos bovinos, respectivamente, e, a partir de junho, os embarques começaram a se recuperar parcialmente para alcançar as 14.833 toneladas em setembro. Porém, em outubro as exportações do produto voltaram a cair diante da falta de acesso a permissões de embarque (licenças de exportação administradas por Moreno).

No entanto, as exportações de miúdos em outubro foram de 9.527 toneladas (25,5% a menos que em outubro de 2009), enquanto as exportações de produtos processados foram de 2.083 toneladas (-25,4%).

No período de janeiro a outubro de 2010, os embarques de miúdos foram de 91.239 toneladas (-28% que no mesmo período de 2009) e os de carnes processadas somaram 22.699 toneladas (-28%).

No que diz respeito aos cortes Hilton, em outubro passado – o quarto mês do ciclo comercial de 2010/11 -, o Senasa registrou envios de 2.173 toneladas. Nos quatro primeiros meses do ciclo de 2010/11, as vendas de cortes Hilton somaram 7.275 toneladas (25,9% da cota anual de 28.000 toneladas que vence em 30 de junho de 2011).

Em março passado, o Governo nacional indicou que, em 2010, garantiria um volume mínimo exportável da ordem de 400.000 toneladas de cortes Hilton, carnes refrigeradas não Hilton e produtos de carne processadas. Porém, nos primeiros dez meses de 2010, as exportações desses produtos bovinos foram de 166.829 toneladas.

A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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