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Argentina estima que EUA abririam novamente mercado para exportações de carne

A indústria e o governo da Argentina trabalham em conjunto para conseguir uma solução rápida à reabertura do mercado norte-americano para a entrada da carne bovina argentina antes de ser resolvido no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC).

São mais de US$ 300 milhões que poderiam chegar em divisas ao país. O Canadá já deu seu aval e espera.

“A ideia é abrir uma negociação e adiantar dessa forma os tempos para evitar o painel que apresentou a Argentina ante a OMC”, disse o Instituto de Promoção de Carne Bovina Argentina (IPCVA), que está se reunindo com autoridades sanitárias e funcionários dos Estados Unidos e do Canadá.

A informação também foi confirmada pelo conselheiro agroindustrial na embaixada argentina nos Estados Unidos, Jorge Molina, que disse que o mesmo faz parte dos “esforços conjuntos para recuperar o acesso a esses mercados”.

A última vez que a Argentina exportou aos Estados Unidos foi em 2001. Após o registro de aftosa, esse mercado se fechou; isso persiste, apesar de dois anos depois a Organização Sanitária Internacional (OIE) ter considerado a região como livre de aftosa sem vacinação e também depois que os mesmos técnicos norte-americanos disseram que a “Argentina fez bem os deveres”. Hoje, somente se exporta carne processada.

No entanto, diante da denúncia à OMC, os Estados Unidos mostraram-se mais flexíveis e desde o final de 2013 vem sendo realizadas reuniões bilaterais para solucionar as barreiras. Precisamente, em novembro passado, representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) realizaram controles sanitários às plantas argentinas para começar, assim, a reabertura.

“Os Estados Unidos estariam a ponto de abrir seu mercado. Para isso, está definindo não somente a nova instrumentação, mas também, tudo o que está relacionado com a questão sanitária. Eles querem que ambas as coisas sejam feitas na mesma hora”, disse o diretor da Business Issue Management (BIM), Gustavo Idígoras, e também ex-agregado agrícola ante à União Europeia (UE).

O painel deveria ter começado em março, mas agora, tudo está em stand by. Há pouco tempo, os Estados Unidos reabriram para as importações de carne europeia após quinze anos de negativa.

A visita da indústria também foi feita ao Canadá, “onde os requerimentos de abertura estão aprovados”, disse o IPCVA. Técnicos canadenses já tinham chegado em outubro passado para avaliar as plantas nacionais.

Cerca de 20.000 toneladas de carne bovina entrariam a princípio no país do norte no começo do próximo ano. Atualmente, pelo envio de carne processada, paga-se nos Estados Unidos algo mais de US$ 8.000 por tonelada.

Fonte: infocampo.com.ar, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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