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Argentina desapareceu do principal ranking de exportações de carne

A Argentina terminou o ano de 2014 no 11o lugar como exportador mundial de carne em um processo de perda de posições que já dura praticamente uma década, com uma exceção somente em 2009. No ano passado, as exportações foram 60% inferiores às de 2005, quando a Argentina ainda era um importante membro do mercado.

A indústria de carnes da Argentina foi tão afetada pelos controles das exportações e do mercado doméstico, além da perda de competitividade externa, que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 2015 deixou de considerar o país como unidade e o incluiu no item “outros” em seu ranking de exportadores.

O primeiro lugar do ranking é a Índia, seguida por Brasil, Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Paraguai, Uruguai, Canadá, União Europeia (UE), Bielorrússia e México. Em 2014, a Argentina estava no ranking.

Os principais compradores do país foram União Europeia (UE), Chile, Rússia e China. Para esse último destino, vale destacar que o aumento das exportações entre 2014 e 2013 foi de 50%.

A Argentina chegou a ter em 2004 uma participação de 9,2% no comércio mundial de carne bovina, mas sua queda ainda não chegou ao fundo, segundo projeções locais. A Câmara da Indústria de Comércio de Carnes (Ciccra) considerou em seu último relatório que as condições não estão boas para reverter a tendência e comparou o desempenho argentino com o do Brasil. Para a primeira semana de março, “a deterioração do tipo de câmbio da Argentina (com relação ao dólar) aumentou a 27% com relação ao fechamento de 2010, enquanto a melhora de competitividade das produções brasileiras chegou a 34,4% no mesmo período”. Consequentemente, a queda de competitividade da Argentina com relação ao Brasil passou a 45,6%.

Fonte: Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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