Em novembro, a Argentina enviou para abate 1.022.600 cabeças, 3% a menos que em outubro e o mesmo declínio em relação a novembro de 2013.
Considerando-se os 11 primeiros meses do ano, a variação interanual é de -4%. Para os 12 meses terminados em novembro, a comparação é de -3% e para o trimestre de setembro a novembro, a variação é de -6%.
Em todos os meses desse ano, os abates foram inferiores aos correspondentes de 2013, com exceção de março e junho, quando houve mudanças no número de dias úteis. Além disso, em três oportunidades foi menor ou igual ao de 2012.
Apesar da queda no trimestre de setembro a novembro desse ano, esse foi menos negativo do que o anterior e, pela primeira vez, desde que se começou a detectar a moderação dos abates, há pouco mais de um ano. Essa situação se observa tanto para os abates totais como para os abates de machos e fêmeas. No caso dos machos isso é mais marcado.
Como essa observação é contemporânea com uma grande deterioração do preço real dos animais, poderia ser um sinal de que estaria começando a finalizar a fase de retenção de animais.
A participação de fêmeas foi de 46,4%, dois décimos a menos que em outubro. Esse é o sexto registro de 46% ou mais nos últimos 12 meses. Essa porcentagem é alta, mas não passou de 46,7% em nenhum mês e é diferente dos valores de entre 49% e 52% vigentes no pico da última liquidação (fim de 2008 e fim de 2009).
No entanto, se os preços tiverem certa recuperação ao longo de dezembro, como acontece bastante e/ou se recuperarem mais vigorosamente em fevereiro/março, como também acontece habitualmente por questões estacionais, será possível seguir pensando no aprofundamento da fase de retenção.
Fonte: www.valorcarne.com.ar, traduzida e resumida pela Equipe BeefPoint.