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Argentina: consumo de carne seguirá baixo até 2014

O consumo de carne bovina na Argentina baixou de 63,3 quilos registrados em média no período de 2003-2010, para 46,7 quilos em fevereiro passado, quase o mesmo nível de 90 anos atrás.

O consumo de carne bovina na Argentina baixou de 63,3 quilos registrados em média no período de 2003-2010, para 46,7 quilos em fevereiro passado, quase o mesmo nível de 90 anos atrás, segundo um informe privado.

Nesse contexto, o assessor pecuário, Victor Tonelli, disse que “esses índices são razoáveis em função da catástrofe que significou perder 11 milhões de cabeças durante quatro anos. É lógico que tenhamos esse consumo, mas é importante destacar que a gente não deixou de consumir carne pelos preços, mas sim, precisamente pelo contrário, a oferta é que determina o preço no mercado local”, disse Tonelli, embora tenha admitido que os preços dos principais e mais populares cortes estão altos com relação aos salários.

De acordo com as projeções do mercado pecuário, segundo Tonelli, a baixa no consumo por habitante na Argentina está em seu piso e, durante os próximos meses, essa tendência irá lentamente se reverter. “Durante os primeiros seis meses continuará assim e, depois, a partir do segundo semestre, com o aumento da oferta, esperamos um possível aumento que, ainda que mínimo, marcará a tendência para os próximos meses. No entanto, até 2014, pode-se esperar dados similares a 55 quilos”.

Sobre as possíveis soluções, Tonelli disse que “nada escapa a um processo biológico e natural. Por mais que o Governo faça bem as coisas, deveremos esperar no mínimo cinco ou seis anos para ver os resultados. Isso não se resolve de um dia para o outro”.

Por último, ele disse que “embora os índices de participação das fêmeas no abate estejam se repondo, indicando uma melhora na situação e melhores valores para o gado, ainda falta muito para encontrar o caminho da solução à crise de oferta”.

A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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