A Confederação Rural Argentina (CRA) expressou sua preocupação com a situação atual do setor de carne bovina e advertiu que pelo 7º ano consecutivo não se cumprirá a Cota Hilton.
Segundo indicou a CRA, esses números apontam para um “triste recorde para a pecuária argentina” e disse também que as exportações cairão abaixo de 150 mil toneladas, o que representa somente 5% da oferta total de carne.
A entidade admitiu que o não cumprimento da Cota Hilton, que é comercializada à Europa, fará com que a Argentina não conte com a receita de divisas de cerca de US$ 1 bilhão, devido “à falta de competitividade da pecuária local”.
Por isso, a CRA considerou que “são escassas” as expectativas que o setor tem de que se produza em breve o começo da recuperação da pecuária como consequência do impacto que tem sobre essa atividade “o processo de inflação, a elevada pressão impositiva e a continuidade de uma política baseada em uma forte intervenção na exportação”.
Para a entidade, esse tipo de questão provoca “retração inevitável nos investimentos e na oferta de carne em médio e longo prazo” e disse que, além disso, “a falta de sinais positivos ao campo por parte do Governo nacional para aumentar os investimentos em tecnologia chegou novamente a um estancamento do rebanho pecuário”.
Por isso, a CRA recordou que a liquidação de vacas com possibilidade de parir “deixou de ser uma ameaça para ser uma notícia concreta: a participação nos abates totais das fêmeas é hoje de 46,5%”.
Fonte: infobae.com., traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.