Novo restaurante na Vila Romana tem ambiente medieval e cardápio dedicado a grelhados
30 de outubro de 2017
“Abigeato é questão de saúde pública”
30 de outubro de 2017

Após receber aporte de Luciano Huck, hamburgueria Madero lança rede popular

SAO PAULO / 29/10/2015 / ECONOMIA / Empresário Júnior Durski, fundador da rede de hamburguerias Madero. Gerson Lima/Divulgação

Após o apresentador Luciano Huck ter comprado uma participação minoritária na rede de hamburguerias Madero, a empresa lançará uma nova marca. Batizada de Jeronimo, a bandeira será mais barata e começará com unidades em Curitiba, Brasília e Porto Alegre. O projeto prevê investimentos de cerca de R$ 60 milhões até o fim de 2018, quando 20 lojas deverão estar em operação.

Com a nova marca, a estratégia de Junior Durski, fundador da empresa, é atender consumidores jovens com refeições mais rápidas Foto: Divulgação

Com a nova marca, a estratégia de Junior Durski, fundador da empresa, é atender consumidores jovens com refeições mais rápidas. Enquanto o tíquete médio do Madero é de R$ 52, o do Jeronimo será de R$ 29 – quase 45% mais barato. A diferença de público, afirma Durski, deve impedir que uma rede de sobreponha a outra. O empresário diz que prepara ainda o projeto de uma terceira rede, mais cara, para ser lançada no ano que vem.

“Vemos muita oportunidade no Brasil para marcas premium de hamburguerias. Nos Estados Unidos, tem dezenas. Achamos que, nos próximos dez anos, haverá umas sete grandes redes aqui, e queremos ter cinco delas.”

Hoje, o Madero tem 107 lojas, sendo que 22 delas foram abertas neste ano. A expectativa é, a partir de 2018, inaugurar 50 pontos de venda por ano, sendo 20 deles em uma versão menor, instalados em contêineres.

No total, as novas unidades com a marca Madero demandarão um investimento anual de cerca de R$ 160 milhões.

Para financiar essa expansão, Durski continua à procura de um fundo de investimentos, mesmo após Huck ter comprado 5% do negócio. Em agosto, o Madero contratou o banco de investimentos BR Partners para negociar a venda de uma participação de até 20%, uma operação que Durski quer concluir até março do ano que vem.

Além de viabilizar a expansão planejada, a injeção de capital permitiria que o Madero pagasse os R$ 160 milhões que deve, em debêntures, para a Hemisfério Sul Investimentos (HSI).

A gestora fez um aporte na rede em 2015, ano em que a empresa também foi assediada por fundos como Actis e Carlyle. Agora, a HSI prorrogou por mais dois anos o período de carência da dívida.

Em 2017, o Madero deverá faturar R$ 700 milhões, segundo Durski. O número é o dobro do registrado em 2016, quando a rede tinha 85 unidades. Verticalizada, a companhia tem uma fábrica em Ponta Grossa (PR), onde produz os hambúrgueres e sobremesas. De acordo com o empresário, a rede foi avaliada pela BR Partners em R$ 3 bilhões. Procurada, a consultoria não comentou.

Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress