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Após divulgação dos resultados 1T13, ações do Minerva recuam

O mercado reagiu mal ao balanço trimestral divulgado na quinta-feira passada (9/maio) pelo Minerva Foods. Às 14h38 desse mesmo dia, as ações da companhia na BM&FBovespa amargavam uma queda de 5,21%, a R$ 11,28. Em teleconferência com analistas na sexta-feira passada (10/maio), o diretor-financeiro da companhia, Edson Ticle, disse que o capital de giro piorou R$ 160 milhões no primeiro trimestre.

O mercado reagiu mal ao balanço trimestral divulgado na quinta-feira passada (9/maio) pelo Minerva Foods. Às 14h38 desse mesmo dia, as ações da companhia na BM&FBovespa amargavam uma queda de 5,21%, a R$ 11,28. Em teleconferência com analistas na sexta-feira passada (10/maio), o diretor-financeiro da companhia, Edson Ticle, disse que o capital de giro piorou R$ 160 milhões no primeiro trimestre. 

O maior uso de capital de giro no período foi ocasionado, principalmente, pela extensão do prazo de pagamento dado aos clientes. Segundo Ticle, esse prazo aumentou de uma média de 12 dias no quarto trimestre do ano passado para 18 dias no fim de março. Segundo o diretor-financeiro, a ideia é voltar aos níveis de 11, 12 dias, liberando capital de giro. O forte aumento das exportações também ajudou a elevar esse prazo, uma vez que o ciclo de conversão de caixa é mais longo nas vendas externas.

O prazo dado aos clientes também prejudicou o fluxo de caixa livre do Minerva, que ficou negativo em cerca de R$ 120 milhões. O grande ‘driver’ foi o acréscimo da conta de recebíveis de clientes. No primeiro trimestre deste ano, a Companhia queimou R$ 113,7 milhões de seu caixa com o item contas a receber de clientes e outros recebíveis, contribuindo para um fluxo de caixa operacional negativo de R$ 93,2 milhões.

Na teleconferência, Ticle justificou a maior queima de caixa da companhia como uma estratégia para manter a rentabilidade e o retorno sobre capital investido (ROIC, na sigla em inglês), que passou de 15,3% no primeiro trimestre de 2012 para 17,5% nos primeiros três meses deste ano.

Ticle afirmou que financiaram mais os clientes, e com isso conseguiram acréscimos de margem à custa de uma alavancagem levemente superior. O índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) do Minerva, que saltou das 2,8 vezes registradas no fim de dezembro do ano passado para 3,1 vezes no fim do primeiro trimestre deste ano.

O executivo ressaltou, no entanto, que a meta de reduzir o índice alavancagem para 2,4% no fim de 2013 ainda é válida. Ticle discutiu que não será sacrificada a rentabilidade da companhia para uma alavancagem muito baixa, mas o compromisso de reduzir a alavancagem para algo perto de 2,4 vezes no final do ano está mantido.

Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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