O brasileiro mudou muito seu padrão de consumo desde o início da quarentena. No começo da quarentena, as pessoas correram aos supermercados e farmácias para fazer estoques, passaram a gastar mais com apps de comida e cortaram despesas com lazer, turismo e compras.
Quatro meses depois, muitos desses gastos voltaram a um patamar de normalidade, bem parecido com o período pré-pandemia. Levantamento feito pelo Guiabolso a pedido do 6 Minutos mostra que o percentual de pessoas com gastos com supermercado, por exemplo, estava em 56% no começo de julho – antes da pandemia, esse percentual era de 55%. Veja abaixo:
O que isso significa?
No caso dos supermercados, as pessoas perceberam que não precisam correr para fazer estoque, pois não vai haver desabastecimento de produtos. Já a normalidade do patamar de gasto com compras reflete um pouco a reabertura do comércio.
“Aos poucos, dá para perceber que o percentual de pessoas que faz essas despesas voltou ao patamar anterior à pandemia, caso do mercado e das compras. Isso reflete um pouco a reabertura da economia e volta das pessoas a seus trabalhos”, diz Yolanda Fordelone, economista do Guiabolso.
Como foi o padrão de gasto na 1ª semana de quarentena?
Muita compra de supermercado.
Em que momento as pessoas gastaram mais?
Na 5ª semana de quarentena (13 a 19 de abril), os gastos com supermercado e farmácia foram muito mais altos.
O que mudou desde então?
O levantamento, que acompanha as despesas realizadas até a 15ª semana (de 29 de junho a 5 de julho), mostra que as pessoas continuam gastando mais com supermercado e farmácia, mas menos do que no no começo da quarentena.
Já os gastos com apps de transporte continuam caindo, enquanto avançam as despesas com apps de comida.
Fonte: Newtrade.