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Apex: projeto amplia mercado para o agronegócio

Um projeto de "inteligência comercial" da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) está abrindo um amplo mercado para produtos do agronegócio nacional. O incentivo para a associação estratégica de indústrias produtoras e tradings exportadoras deve render ao país US$ 1,5 bilhão em vendas no exterior neste ano, sobretudo nos segmentos de alimentos e bebidas.

Um projeto de “inteligência comercial” da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) está abrindo um amplo mercado para produtos do agronegócio nacional. O incentivo para a associação estratégica de indústrias produtoras e tradings exportadoras deve render ao país US$ 1,5 bilhão em vendas no exterior neste ano, sobretudo nos segmentos de alimentos e bebidas – em 2008, o projeto alavancou US$ 800 milhões dos US$ 2 bilhões em negócios fechados por pequenas e médias tradings.

Os estímulos ao consórcio produtor-exportador conseguiram reunir, desde meados do ano passado, 560 tradings, quase três mil empresas na empreitada de abrir novos mercados. A experiência, que começou com um encontro em Angola, avançou para uma missão comercial com participação de 32 tradings na África do Sul. As 376 indústrias representadas fecharam US$ 40 milhões em negócios nos segmentos de alimentos, bebidas, têxteis, móveis, calçados e cosméticos, entre outros.

“Elegemos as tradings porque elas são um caminho para abreviar a inserção de empresas no mercado internacional”, diz o coordenador da Unidade de Projetos da Apex, Juarez Leal. Na parte técnica, segundo ele, as tradings ajudam a acelerar as transações por dominarem o “ambiente de negócios” e “reduzir custos”, já que assumem as ações de comércio exterior. “É vital conhecer os canais para essas vendas.

A Apex tornou o projeto estratégico em suas ações. As tradings vão ocupar papel de vanguarda das empresas nacionais. A aposta em novos negócios incluirá mercados da África, Oriente Médio e Ásia em 2010. A meta é selecionar 1 mil tradings e apoiar 5 mil empresas brasileiras. Para entrar no projeto, é preciso comprovar vendas de US$ 50 mil nos últimos três anos.

A matéria é de Mauro Zanatta, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.

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