Boi gordo: Indústrias frigoríficas forçam queda da arroba, mas não têm sucesso na estratégia
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Analistas apostam na volta da alta da arroba

Nesse começo do mês de julho, os preços do boi gordo registraram nova estabilidade na maioria das praças pecuárias. Mas analistas de mercado apostam na retomada do processo de alta na arroba, no curtíssimo prazo, estimulada pela enorme dificuldade dos frigoríficos em compras de lotes de boiadas terminadas, além de uma possível recuperação do consumo interno da carne bovina, em função do recebimento dos salários dos trabalhadores nesse início de mês.

Os custos da nutrição podem subir em caso de problemas da safra de milho ocasionada pelas geadas.

Os preços dos contratos futuros do boi voltam a subir, refletindo maior aperto na oferta no segundo semestre.

O Brasil concluiu o primeiro semestre deste ano com recorde histórico nas exportações de soja em grão e no complexo da soja. De acordo com dados do Secex, Secretaria de Comércio Exterior, as exportações do grão em junho foram de 11,12 milhões de toneladas, levando o acumulado entre janeiro e junho a 61,3 milhões de toneladas. No mesmo período do ano passado, o acumulado foi 58,8 milhões de toneladas.

As geadas dos últimos dias atingiram regiões agrícolas do Paraná e Mato Grosso do Sul, o que deve acentuar perdas na safra brasileira de milho, já fortemente impactada pela seca.

Ainda é difícil precisar o impacto do frio excessivo, uma vez que o prejuízo demora alguns dias para aparecer nas lavouras.

Atualmente, considerando apenas os efeitos da severa seca no Centro Sul, a segunda safra brasileira está estimada em 61,6 milhões de toneladas. Uma queda de 22,4 milhões de toneladas em relação ao potencial inicial, estimado pela Safras & Mercado.

Fonte: CBN.

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