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Análise Semanal – 29/10/03

Puxada pela bom desempenho das exportações, a demanda por animais terminados, sobretudo rastreados, é grande.

Em geral, pratica-se ágio de R$1,00/@ na compra desse tipo de mercadoria. Em São Paulo, por exemplo, o boi gordo rastreado é negociado a R$62,00/@, a prazo, para descontar o funrural.


As ofertas de gado confinado estão diminuindo. Do total disponível, cerca de 85 a 90% já foi negociado. Sendo assim, os frigoríficos paulistas intensificaram as buscas em outros Estados: MS, MG, GO e PR, sendo que, neste último, a disponibilidade de animais terminados é maior.

Ofertas de compra acima do preço referência pipocam em várias praças. Gado rastreado, na porta da indústria, geralmente vale mais.

As programações de abate variam muito. Atendem 2 a 7, porém, mesmo os mais adiantados já não fecham negócios com facilidade. As compras correm “no pingado”.

Tem chovido bem, mas o déficit hídrico ainda é grande. Com exceção de alguns pontos da região norte, pasto mesmo só daqui 30 a 40 dias (caso o clima siga favorável).

Sem boi de pasto e sem boi de cocho, o cenário aponta preços firmes para o final do ano.

O atacado trabalhou estável ao longo da semana. A sustentação dos preços deve-se também ao avanço das exportações. Internamente, as vendas permanecem fracas.

Quanto ao couro, foram registradas correções positivas de R$0,10/kg em Goiás e São Paulo. O movimento foi possível graças à pressão exercida pelos frigoríficos e às especulações em torno da feira de Bolonha, na Itália.

Na realidade, os negócios permanecem travados e os preços podem voltar a cair caso o resultado do evento italiano não seja positivo.

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