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Análise semanal – 10/05/2006

O mercado do boi teve uma semana de baixa. O indicador Esalq/BM&F caiu 1,15% na semana, encerrando em R$49,15/@. O indicador Esalq/BM&F do bezerro teve alta de 0,6% na semana, encerrando em R$357,40. A relação de troca segue favorecendo o criador de bezerros (em 10/05, 2,27), com uma queda de 1,8% na semana. O dólar se desvalorizou menos que o boi, fazendo que a cotação em dólares também caísse, fechando o dia em US$23,85/@.

O mercado futuro teve uma semana de relativa estabilidade. Os contratos com vencimento em maio/06 fecharam com desvalorização de 0,06% na semana (R$48,66/@) e os de outubro/06 com valorização de 0,02% (R$57,52/@). Para esses contratos, desde o início de abril os valores máximos de fechamento foram de R$52,30/@ para maio/06 e R$60,02/@ para outubro/06, ambos em 17/04.

No mercado físico, nas 24 praças levantadas pelo Instituto FNP, não houve valorização em nenhuma região, com queda em 10 praças e estabilidade em 14. No acumulado do ano as maiores reduções de preço ocorreram em Belo Horizonte/MG, Marabá/PA, Paragominas/PA, Cacoal/RO, Campos/RJ e Açailândia/MA, todas com reduções acima de 8%.


No noroeste de Goiás, as escalas estão preenchidas até o final de maio, com preço de R$49,00/@ para descontar Funrural, prazo de 30 dias. Na região, há grande quantidade de bovinos inteiros, com desconto de R$4,00/@. A unidade do Bertin, de Mozarlândia/GO, bateu recentemente o recorde de animais inscritos no concurso de carcaças organizado pela ACNB.

No norte de MG, na região de Janaúba, o frigorífico Independência retomou os abates no final de janeiro desse ano, abatendo 450 animais por dia. Segundo Eduardo Fulaneti, comprador de gado da unidade, a região tem surpreendido em relação a qualidade dos animais e em abril o peso médio dos animais abatidos foi de 272Kg/carcaça. O frigorífico tem pago R$49,00/@ para descontar Funrural (prazo de 30 dias) e tem escala preenchida até final do mês, segundo Eduardo. A produção é voltada a exportação, já que a planta é habilitada para exportar a UE.

No mercado externo, a constante desvalorização do dólar tem anulado os ganhos no preço da carne exportada. De acordo com o presidente da Abiec, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, “a valorização do real tem sido um desastre para o agronegócio e em particular para os exportadores de carne”.

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