Mercados Futuros – 12/06/08
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Alta do real prejudica exportações de couro

O Brasil faturou 4% menos com as exportações de couros entre janeiro e maio deste ano, chegando a US$ 897,83 milhões, na comparação com o mesmo período de 2007. Nesse ritmo, as vendas externas de couros em 2008 deverão registrar US$ 2,15 bilhões. "A queda nas exportações é conseqüência da alta do real, que compromete o preço do couro brasileiro nos mercados internacionais, reduzindo a sua competitividade e o ganho do setor curtidor", avaliou o presidente do CICB, Luiz Bittencourt.

O Brasil faturou 4% menos com as exportações de couros entre janeiro e maio deste ano, chegando a US$ 897,83 milhões, na comparação com o mesmo período de 2007. Os dados são do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Nesse ritmo, as vendas externas de couros em 2008 deverão registrar US$ 2,15 bilhões.

Em relação aos couros bovinos, os embarques alcançaram US$ 887,47 milhões, com diminuição de 4,6% ante o período anterior e 11,4 milhões de unidades exportadas, volume 24,8% menor que o acumulado passado. “A queda nas exportações é conseqüência da alta do real, que compromete o preço do couro brasileiro nos mercados internacionais, reduzindo a sua competitividade e o ganho do setor curtidor”, avaliou o presidente do CICB, Luiz Bittencourt.

Em maio, os principais destinos do couro brasileiro foram China e Hong Kong, ambos com US$ 267,3 milhões – participação de 29,8% e redução de 8% e 18%, respectivamente; Itália com US$ 250,5 milhões (27,9% de participação e decréscimo de 8% ante 2007); e Estados Unidos (10,19% e diminuição de 2%).

Segundo análise do CICB, dos embarques registrados nos cinco meses do ano, os couros crust e acabados foram os que mais agregaram valor, sendo 76,5% em receita e 64,4% em volume.

O balanço das vendas externas dos estados brasileiros indica que São Paulo continua na liderança estadual (US$ 297,3 milhões, participação de 33,11% e decréscimo de 8%), seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 234,8 milhões, participação de 26,15 e crescimento de 2%), Ceará (US$ 82,93 milhões, 9,2% e aumento de 60%), Mato Grosso do Sul (US$ 52,63 milhões, 5,86% e redução de 13%). Os demais estados são Bahia, Paraná, Goiás e Mato Grosso.

As informações são do CICB.

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