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Alavancagem da JBS seguirá em zona de conforto, diz executivo

Com uma posição de caixa robusta, a JBS manterá o índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) dentro da “zona de conforto” neste ano, afirmou nesta segunda-feira o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da companhia, Guilherme Cavalcanti.

“Essa crise chegou no melhor momento financeiro da companhia”, afirmou o executivo, em live promovida pela XP, destacando a redução das dívidas da empresa nos últimos anos.

De acordo com Cavalcanti, a JBS aprovou no ano passado uma política de endividamento que prevê a manutenção do índice de alavancagem entre 2 vezes e 3 vezes. Segundo ele, esse intervalo deve ser seguido em 2020.

Quando medido em dólares — mais de 85% do Ebitda da JBS é gerado na moeda americana —, o indicador estava em 2,13 vezes em dezembro.

Segundo Cavalcanti, mesmo se o Ebitda da empresa recuasse 40% entre abril e dezembro, um cenário improvável, a alavancagem da JBS não romperia o patamar de 3 vezes.

Conforme o vice-presidente da JBS, a empresa também deve continuar reduzindo as despesas com juros. Neste ano, a redução das despesas será de ao menos US$ 50 milhões, mas pode se aproximar de US$ 100 milhões, a depender da necessidade de manter mais recursos em caixa.

A companhia acessou linhas de crédito para aumentar a liquidez e ainda não está claro por quanto tempo essa política terá de ser mantida, sinalizou o executuivo.

No fim do ano passado, a JBS contava com US$ 2,5 bilhões em caixa e mais US$ 1,9 bilhão de uma linha de crédito rotativo nos Estados Unidos. Com os recursos que possui, a empresa tem condições de pagar as amortizações de dívidas até 2024, segundo Cavalcanti.

Fonte: Valor Econômico.

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