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Agropecuária foi o único setor que criou novas vagas de trabalho no 1º semestre, diz CNA

Migrant Workers Farm Crops In Southern CA...HOLTVILLE, CA - OCTOBER 08: Mexican agricultural workers cultivate romaine lettuce on a farm on October 8, 2013 in Holtville, California. Thousands of Mexican workers cross the border legally each night from Mexicali, Mexico into Calexico, CA, where they pick up work as agricultural day laborers in California's fertile Imperial Valley. Although the Imperial Valley, irrigated from water diverted from the Colorado River, is one of the most productive agricultural areas in the United States, it has one of the highest unemployment rates in California, at more than 25 percent. Mexican farm workers commute each day from Mexicali to work in the fields for about $9 an hour, which many local U.S. residents shun as too low pay. (Photo by John Moore/Getty Images)

O agronegócio liderou a criação de novos postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre de 2020. O saldo entre contratações e demissões no fim de junho foi de 62,6 mil vagas a mais desde janeiro. O agro foi o único setor a apresentar desempenho positivo na geração de empregos formais no período, de acordo com comunicado técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

No total, a agropecuária registrou 437,9 mil admissões e 375,3 mil desligamentos entre janeiro e junho. Os outros segmentos da economia brasileira, como indústria em geral, construção civil, comércio e serviços – mais fortemente afetados pela pandemia – fecharam juntos mais de 1,2 milhão de vagas no semestre.

A criação de vagas no agronegócio no semestre contou com uma grande contribuição de junho. No mês passado, o setor criou 36,8 mil novas vagas.

São Paulo foi o Estado que mais contratou e as culturas permanentes, como laranja e café, foram destaque na abertura de vagas em junho. Segmentos como sementes, produção florestal e aquicultura fecharam mais de 1,8 mil postos de trabalho.

A produção em lavouras permanentes puxou a contratação de trabalhadores em junho. Foram 14,1 mil, com destaque para os cultivos de laranja (7 mil), café (4,9 mil) e uva (1,1 mil).

Na sequência aparecem as culturas temporárias com mais de 10 mil vagas abertas puxadas pela soja (4 mil), algodão (1,1 mil) e cana-de-açúcar (1,1 mil).

Atividades de apoio à agricultura (9,8 mil), criação de bovinos (1,2 mil) e criação de aves (792) completam a lista.

Houve ainda o fechamento de 1,3 mil postos de trabalho na produção de sementes certificadas, principalmente em Minas Gerais, de 355 vagas nas atividades de apoio à produção florestal e de 183 nas de aquicultura.

Sudeste e Centro-Oeste lideraram a abertura de vagas na agropecuária em junho. São Paulo (23 mil), Mato Grosso (3 mil) e Minas Gerais (2 mil) foram os principais geradores de empregos.

Em São Paulo, o cultivo de laranja aparece no topo da lista de atividades com mais vagas abertas. Em Mato Grosso, soja e algodão puxaram as contratações.

Em Minas Gerais, a cafeicultura foi a principal responsável pelos novos postos de trabalho. Espírito Santo (-318), Tocantins (-30), Roraima (-17) e Amazonas (-7) foram os Estados onde o saldo ficou negativo em junho.

Fonte: Valor Econômico.

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