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Agricultura é estratégica para parcerias Brasil-Nova Zelândia

Das oito universidades neozelandesas, cinco já têm algum tipo de parceria com pelo menos uma universidade brasileira. E a Nova Zelândia tem interesse em aumentar esse intercâmbio, especialmente nas áreas da agricultura e meio ambiente. Esta intenção foi revelada pelo ministro da Educação Superior, Trabalho e Emprego da Nova Zelândia, Steven Joyce, que participou nesta segunda-feira (27), em Cuiabá, da abertura da 27ª edição da Conferência Anual da Associação Brasileira de Educação Internacional (Faubai) 2015.

O ministro destacou que o Brasil é um importante player do setor da carne, tanto bovina quanto de aves, além do que detém parte significativa do mercado e soja, açúcar, café e suco de laranja. E Mato Grosso, como maior produtor de grãos e carne bovina do país, tem papel relevante.

“Mato Grosso é forte na produção de carne e quer melhorar sua produção de leite e de laticínios. A Nova Zelândia é muito forte na produção de leite e ainda não é tão forte em carne bovina”, compara. Cerca de 1/3 do comércio mundial de laticínios provém da Nova Zelândia. Por outro lado, Mato Grosso possui o maior rebanho de bovinos de corte do Brasil, com 28,47 milhões de cabeças.

O país da Oceania é ainda o maior exportador de carne de cordeiro do mundo e 95% da produção agrícola são destinados à exportação. As pesquisas das universidades neozelandesas são referência nas áreas de pastagens e forragens para o gado, na gestão ambiental – incluindo o gerenciamento, manejo ambiental e uso sustentável da produção florestal -, em medicina, astronomia, física e ciência, tecnologia e inovação. Outras áreas de destaque ainda são a genética animal, o gerenciamento de propriedades e a biossegurança na agricultura.

Em seu discurso durante a abertura da 27ª Faubai, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), lembrou que o estado hoje produz 25% de toda proteína animal e vegetal do Brasil e em dez anos pode produzir 100% dessas proteínas, mas para isso tem o desafio de compatibilizar o desenvolvimento com o respeito às regras de sustentabilidade ambiental. “O que interessa é que estamos ligados a uma causa: o progresso da humanidade. Isso não é possível fazer sem eventos como este, sem cooperação entre aqueles que fazem ciência, que pesquisam, que ensinam”, afirma.

Fonte: G1, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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