No mês passado, o ágio do bezerro – importante balizador na rentabilidade do pecuarista de recria-engorda – cresceu em 3,19 pontos percentuais no comparativo com fevereiro/21, alcançando os 26,5%, informou nesta terça-feira (6/4) o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Segundo o instituto, a diferença de preço do quilo do bezerro sobre o quilo do boi gordo (ágio) subiu devido à valorização mais expressiva do bezerro de ano (de 6,32%) em março, em relação ao aumento no preço do boi gordo (de 1,89%).
“Com a oferta restrita do bezerro, espera-se que este indicador permaneça em patamares elevados no curto/médio prazo”, prevê o Imea.
Antes de março, o ágio do bezerro já vinha em ascensão. Levando-se em conta o primeiro bimestre deste ano, essa taxa apresentou acréscimo de 2,61 pontos percentuais ante o mesmo período do ano passado.
Na avaliação dos analistas do Imea, para que os recriadores/invernistas do Mato Grosso contornem este cenário de elevação do ágio e consigam fechar um caixa que compense o custo da aquisição, é necessário um maior depósito de carcaça no animal, além o uso de mecanismos de travamento de preços (hedge) com antecedência pelos confinadores.
Fonte: Portal DBO.
This post was published on 7 de abril de 2021
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