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Acordo comercial UE-Japão beneficia indústria de carne

A indústria da carne deverá se beneficiar da assinatura do Acordo de Parceria Econômica UE-Japão (EPA).

Aprovado por membros do Parlamento Europeu, o acordo irá remover quase todas as tarifas alfandegárias, totalizando uma economia anual estimada de € 1 bilhão para as empresas da UE.

Nos termos do acordo, vinho, queijo, carne bovina, carne suína =, macarrão, chocolate e biscoitos entrarão livre de impostos imediatamente ou após um período de transição, enquanto 205 produtos com indicações geográficas europeias serão protegidos, para ajudar pequenas e médias empresas (PMEs), que representam 78% dos exportadores para o Japão. O acordo criará uma zona de comércio de 600 milhões de pessoas e cobrirá um terço do PIB global e cerca de 40% do comércio global.

O acordo foi aprovado com 472 votos a 152, com 40 abstenções. O Japão já ratificou o acordo. Após a aprovação do acordo comercial pelo Parlamento Europeu, o Conselho deverá dar o seu aval definitivo em 21 de dezembro, o que permite que o acordo entre em vigor em 1 de fevereiro de 2019. Para o acordo de parceria estratégica entrar em vigor, todos os membros os estados têm que ratificá-lo.

“Esta aprovação é um marco fundamental para o comércio justo baseado em regras e valores, em meio ao crescente protecionismo. O acordo ajudará a promover padrões elevados e a fortalecer o desenvolvimento sustentável na política comercial ”, disse Pedro Silva Pereira, o relator responsável pelo acordo comercial. “O Parlamento Europeu está enviando uma mensagem muito progressista e continuará a fazer a sua parte, para que o maior acordo comercial bilateral da UE realmente funcione tanto para os cidadãos como para as empresas.”

O organismo agrícola da UE, Copa Cogeca, pediu aos deputados que votem a favor do acordo, afirmando que “o Japão está entre os destinos estratégicos de exportação para os produtos agro-alimentares da UE, com maior potencial de crescimento”.

“A eliminação acordada de barreiras tarifárias e não-tarifárias, a proteção das indicações geográficas europeias e a futura cooperação em questões relacionadas à agricultura e alimentos criarão novas oportunidades de exportação para uma ampla gama de produtos e ajudarão a responder melhor às mudanças das demandas dos consumidores nas economias um do outro.”

Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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