Ação alega que Beyond Meat engana consumidores sobre os benefícios nutricionais dos produtos

A Beyond Meat engana os consumidores sobre os benefícios nutricionais e a quantidade de proteína em seus produtos substitutos de carne, alega uma nova ação coletiva.

Um grupo de compradores alega que a Beyond Meat se envolve em práticas comerciais injustas e/ou enganosas ao “deturpar intencionalmente a natureza e a qualidade da Beyond Meat Products”, de acordo com o processo.

A Beyond Meat não apenas calcula mal o teor de proteína de seus produtos substitutos de carne, mas também engana os consumidores ao anunciar falsamente que eles “fornecem benefícios nutricionais equivalentes aos encontrados em produtos tradicionais à base de carne”, alega a ação coletiva da Beyond Meat.

“Ao anunciar o conteúdo de proteína no rótulo frontal da Beyond Meat Products, o réu induz os consumidores a acreditar que eles podem se beneficiar do conteúdo de proteína declarado dos produtos”, afirma a ação coletiva da Beyond Meat.

A ação coletiva da Beyond Meat alega que a empresa calcula mal e exagera a qualidade da proteína
Os compradores argumentam que a Beyond Meat também faz “várias alegações e/ou omissões falsas e enganosas” em suas promoções e marketing, em seu site e nos rótulos nutricionais dos produtos.

Ao determinar o teor de proteína em seus produtos por meio de testes de nitrogênio, os compradores argumentam que a Beyond Meat calcula mal e, posteriormente, exagera a qualidade da proteína.

Além disso, os compradores afirmam que os regulamentos estabelecidos pela Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos “reconhecem implicitamente que o método do nitrogênio não é a maneira mais precisa de descrever o teor de proteína”.

Os compradores alegam que a Beyond Meat é culpada de enriquecimento injusto, entre outras coisas, e viola a Lei de Garantia Magnuson-Moss, vários atos estaduais de fraude ao consumidor e a Lei de Fraude ao Consumidor e Práticas Comerciais Deceptivas de Illinois.

Os compradores querem representar uma classe nacional, uma subclasse de Illinois e uma subclasse de vários estados de consumidores que compraram produtos da Beyond Meat para uso pessoal.

Os demandantes exigem um julgamento com júri e solicitam uma medida declaratória e liminar, juntamente com danos compensatórios, estatutários e punitivos para si e para todos os membros da classe.

Em 2020, a People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) entrou com uma ação coletiva separada contra a Beyond Meat, alegando que a empresa violou a Lei de Proteção ao Consumidor por Telefone ao enviar mensagens de texto não solicitadas.

Fonte: Top Class Actions, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.