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Abipecs: demora na notificação do caso de EEB também prejudica o mercado de outras carnes

Se o foco de vaca louca tivesse sido notificado em um prazo de dois meses depois da ocorrência, Camargo Neto acredita que não teria havido problemas.

A demora de um ano e meio na confirmação de um caso da doença da vaca louca no Brasil abalou a credibilidade das autoridades sanitárias do País e vai exigir investimentos do governo para que problemas semelhantes não voltem a ser registrados, disse, nesta sexta-feira (14), Pedro de Camargo Neto, presidente-executivo da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs).

Em sua avaliação, “já existe” um efeito dominó gerado pelo caso da vaca que morreu em 2010, com suspensão das importações pelo Japão, pela África do Sul e China. Mas Camargo Neto ressaltou que os três países são insignificantes para o mercado brasileiro.

O temor é de que outros países adotem medidas semelhantes. Além disso, problemas sanitários em relação à carne bovina podem influenciar negativamente outras carnes. “Estamos há cinco anos negociando a entrada no mercado do Japão”, lembrou Camargo.

Para ele, “é inadmissível” que um exame laboratorial demore um ano e meio para ser concluído. Camargo Neto defendeu o aumento do Orçamento do Ministério da Agricultura e dos recursos destinados à vigilância e inspeção sanitária e aos laboratórios. “As desculpas podem ser verdadeiras, mas ficou claro que elas não são aceitas pelos compradores”, disse. Se o foco de vaca louca tivesse sido notificado em um prazo de dois meses depois da ocorrência, Camargo Neto acredita que não teria havido problemas.

Fonte: Agencia Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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