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Abiec: suspensão dos envios para os EUA é preventiva

O presidente da Associação da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), Roberto Gianetti da Fonseca, confirmou que a suspensão temporária da exportação de carne bovina industrializada para os Estados Unidos foi tomada voluntariamente pelos frigoríficos e tem caráter preventivo.

O presidente da Associação da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), Roberto Gianetti da Fonseca, confirmou que a suspensão temporária da exportação de carne bovina industrializada para os Estados Unidos foi tomada voluntariamente pelos frigoríficos e tem caráter preventivo.

Em entrevista ao noticiário Agribusiness Online, do Canal Rural, nesta sexta-feira, ele explicou que, como há divergências nos critérios de inspeção adotados no Brasil e nos Estados Unidos, toda a indústria frigorífica corria o risco de ser embargada.

“Diante do risco, achou-se melhor que houvesse uma suspensão voluntária por parte dos frigoríficos brasileiros”, confirmou Gianetti.

Segundo o presidente da Abiec, a suspensão será por um curto tempo, até que as divergências nos sistemas de auditoria brasileiro e americano sejam resolvidas. Para cuidar disso, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, se reúne com técnicos nos Estados Unidos.

Ele completa, “será resolvido em questão de semanas. Não é nada tão grave que possa causar um risco de descontinuidade da nossa presença no mercado americano de carne industrializada”.

O presidente da Abiec reafirmou que vem sendo feito um trabalho para que a carne bovina in natura do Brasil chegue ao mercado dos Estados Unidos. Para Roberto Gianetti da Fonseca, um acordo não está tão longe, principalmente depois que a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) reconheceu o status sanitário de livre de febre aftosa com vacinação de vários Estados brasileiros.

“Estamos caminhando bem nessa área. Vez por outra acontece uma surpresa dessas. Há uma divergência de critério, o rigor do funcionário americano foi, talvez, excessivo. Essa talvez seja uma instrução que tenha vindo do governo”.

Roberto Gianetti da Fonseca informou também que Inácio Kroetz deve se reunir com representantes da Abiec na próxima terça-feira, dia 5. “Vamos fazer contato com o governo americano, abrindo com transparência porque temos segurança do que estamos oferecendo: carne de qualidade com condição de controle sanitário absoluto”. As informações são do Canal Rural.

0 Comments

  1. walterlan rodrigues disse:

    É incrivel como certas notícias se espalham. A manchete sobre este assunto, “suspensão de compra de carfne enlatadapor parte dos americanos derrubam mercado futuro”.

    Ontem tivemos a informação que a suspensão foi preventiva, mas por parte do frigorífico. Logo constatamos que o mercado futuro não tem nada a ver com o mercado físico, uma vez que a falta de gado continua.

    Será que não está na hora de concluir que realmente estamos com escassez de gado, que não está havendo queda de braço entre pecuarista e frigorífico, que o mercado está totalmente desiquilibrado, que está na hora de pensarmos com seriedade sobre a integração da cadeia produtiva da pecuária e que pecuaristas e frigoríficos deveriam repensar a atividade e a exemplo da avicultura e suinocultura nós tambem temos competencia para nos organizar?

    Fica aqui a sugestão. Devemos ser parceiros e não inimigos.

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