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ABIEC é contra o desrespeito às normas da OIE, em relação à restrição japonesa para exportação brasileira

1. O Japão foi o único mercado até agora ao manifestar oficialmente a interrupção das importações de carne bovina brasileira em virtude do achado priônico comunicado na sexta feira pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. O Brasil exportou carne a 138 países diferentes em 2012.

Leia a carta na íntera, divulgada em 10/12:

“A respeito das restrições impostas pelo Japão à exportação de carne bovina ao mercado do Japão, a ABIEC, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, esclarece que:

1. O Japão foi o único mercado até agora ao manifestar oficialmente a interrupção das importações de carne bovina brasileira em virtude do achado priônico comunicado na sexta feira pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. O Brasil exportou carne a 138 países diferentes em 2012.

2. As informações recebidas pela Abiec confirmam que o pedido do embargo às importações foi feito pelo Ministério da Saúde do Japão, e não pelos seus órgãos de defesa agropecuária, até que mais informações sobre o caso fossem enviadas pelo Brasil.

3. Segundo o Ministério da Agricultura do Brasil, o adido agrícola brasileiro em Tokyo está se reunindo esta tarde no Ministério da Saúde japonês munido de todas as informações necessárias para esclarecer qualquer dúvida e garantir que não há risco aos consumidores japoneses.

4. De janeiro a outubro de 2012, o mercado japonês comprou 1.392 toneladas de produtos industrializados que representaram US$ 7.635.586. Isto representa respectivamente 1,54% do volume e 1,38% do faturamento de carne bovina industrializada exportada pelo Brasil, e 0,14% em volume e 0,16% em faturamento do total de carne bovina em geral exportada pelo Brasil.

5. Apesar de ser um mercado relativamente pequeno, a Abiec repudia o desrespeito às normas e procedimentos preconizados pela OIE que dão as garantias necessárias de sanidade às operações de comércio internacional. A não observância das recomendações da OIE provoca distorções desnecessárias no mercado e são passíveis de contestação nos organismos internacionais competentes. A OIE, organismo internacional de sanidade animal não alterou a classificação de risco negligenciável do país para a EEB, portanto não podem haver embargos ou restrições às exportações brasileiras.

6. Aguardamos o resultado do encontro de representantes brasileiros e japoneses com a confiança que o mal entendido possa ser resolvido no curto prazo.

São Paulo, 10/12/2012, ABIEC”.

Fonte: ABIEC, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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