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ABCZ registra primeiros clones da raça Gir

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) registrou no final do mês de outubro, os dois primeiros animais da raça Gir obtidos através da técnica de Transferência Nuclear, popularmente conhecida como clonagem. Na oportunidade, foram registradas duas bezerras, com pouco mais de 60 dias de idade, clones da matriz Luzíada, reconhecida campeã em pista e em torneios leiteiros.

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) registrou no final do mês de outubro, os dois primeiros animais da raça Gir obtidos através da técnica de Transferência Nuclear, popularmente conhecida como clonagem. Os registros foram realizados na fazenda Brasília, localizada próximo ao município de São Pedro dos Ferros (MG). Na oportunidade, foram registradas duas bezerras, com pouco mais de 60 dias de idade, clones da matriz Luzíada, reconhecida campeã em pista e em torneios leiteiros. As bezerras (Luzíada de Brasília TN1 e Luzíada de Brasília TN2) foram registradas pelo técnico da ABCZ João Eudes Lafetá Queiroz. A empresa que produziu os clones foi a Cenatte.

Segundo Flávio Lisboa Perez, diretor administrativo da Fazenda Brasília, a matriz Luzíada foi escolhida para doar material nuclear para dar origem aos clones por ser um dos maiores valores genéticos da fazenda Brasília, primeiro pela excelente produção e em segundo pelo fato de suas progênies terem superado as qualidades da matriz. “Esperamos que estes dois animais transmitam a seus descendentes as mesmas qualidades da Luzíada. Esta vaca é mãe de grandes matrizes Gir leiteiro, entre elas, Surpresa, Deusa, Estreia e União de Brasília, todas elas campeãs nas pistas de julgamento e em torneios leiteiros.

O primeiro clone registrado pela ABCZ foi da raça Nelore. A fêmea Divisa Mata Velha TN 1, foi registrada aos três meses de idade, no dia 01 de dezembro de 2009. Os critérios para a concessão do registro foram definidos em 2007 por uma comissão técnica formada por pesquisadores de várias universidades e centros de estudo. Algumas das exigências é a obrigatoriedade do doador nuclear ser portador de registro genealógico de nascimento ou definitivo.

As informações são do Jornal de Uberaba (MG), resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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