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Abate de bovinos atinge o menor patamar para o 3º tri desde 2004

No 3º trimestre de 2021, foram abatidos 6,94 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, queda de 10,7% ante o 3° trimestre de 2020, e de 2% frente ao 2º trimestre. Foi o resultado mais baixo para um segundo trimestre desde 2004. O mês de melhor desempenho no trimestre foi agosto, (2,52 milhões de cabeças) e setembro foi o de menor atividade (1,91 milhão de cabeças).

O resultado mantém a tendência de retenção de fêmeas observada desde o início de 2020: o total de fêmeas abatidas foi de 2,29 milhões. O volume de carne bovina in natura destinada ao exterior foi o mais elevado para um trimestre, considerando a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/ME), com recordes para os meses de agosto e setembro, 181,6 mil toneladas e 187,0 mil toneladas, respectivamente.

O abate de 829,71 mil cabeças de bovinos a menos no 3º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior, foi ocasionado por reduções em 21 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre aquelas com participação acima de 1,0%, as reduções mais significativas ocorreram em: Mato Grosso (-279,94 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-218,62 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-131,21 mil cabeças), Rondônia (-83,84 mil cabeças), Paraná (-78,61 mil cabeças), São Paulo (-49,01 mil cabeças) e Santa Catarina (-31,23 mil cabeças). Em contrapartida, as maiores altas ocorreram em: Goiás (+38,15 mil cabeças), Tocantins (+37,15 mil cabeças) e Minas Gerais (+19,08 mil cabeças).

No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 16,4% da participação nacional, seguido por São Paulo (10,9%), e Goiás (10,8%). Mato Grosso do Sul, segundo colocado no 3º trimestre de 2020, caiu para a quarta posição, após a queda de 24,4% no número de cabeças abatidas em comparação com o contabilizado período desta Pesquisa.

Aquisição de couro cai nas duas comparações

No 3º trimestre de 2021, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro receberam 7,37 milhões de peças de couro, queda de 10,4% em relação ao adquirido no 3° trimestre de 2020 e de 2,2% frente ao 2° trimestre de 2021. Esse cenário foi influenciado pela redução do abate de bovinos, sobretudo em setembro, quando foram contabilizadas 2,06 milhões de peças adquiridas, 23,5% abaixo do mesmo mês do ano anterior.

O comparativo entre os 3os trimestres de 2020 e 2021 indica uma variação negativa de 854,38 mil peças no total adquirido pelos estabelecimentos, proveniente de reduções em 11 das 19 UFs que possuíam curtumes elegíveis pelo universo da Pesquisa. As variações negativas mais expressivas, em UF com mais de 5,0% de participação na aquisição de couro, ocorreram em Rondônia (-193,33 mil peças), Mato Grosso (-189,29 mil peças), Mato Grosso do Sul (-173,62 mil peças), Rio Grande do Sul (-168,28 mil peças), Paraná (-130,44 mil peças) e São Paulo (-31,49 mil peças). Em contrapartida, houve aumento da aquisição no Pará (+29,44 mil peças).

Mato Grosso continua a liderar a relação de Unidades da Federação que recebem peças de couro cru para processamento, com 16,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (12,5%) e São Paulo (11,9%).

Fonte: IBGE.

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