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Abate de bovinos atinge o menor patamar desde 2009

No 1º trimestre de 2021, foram abatidos 6,56 milhões de cabeças de bovinos, valor 10,6% inferior ao do 1° trimestre de 2020 e 10,9% abaixo do registrado no trimestre imediatamente anterior. Esse resultado não atingia níveis tão baixos desde o 1° trimestre de 2009.

Entre os meses, janeiro apresentou o menor abate do trimestre (2,12 milhões de cabeças, 14% abaixo de janeiro de 2020), enquanto março teve o melhor desempenho (2,27 milhões, 8,5% abaixo de março de 2020).

A retenção de fêmeas observada em 2020 continuou nesse início de ano. O total de fêmeas abatidas (2,41 milhões de animais) foi o menor para um 1º trimestre, desde 2003.

O abate de 774,92 mil cabeças de bovinos a menos no 1º trimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por reduções em 23 das 27 Unidades da Federação. Entre aquelas com participação acima de 1%, as reduções mais significativas ocorreram em: Mato Grosso (-208,92 mil cabeças), Rondônia (-131,09 mil), São Paulo (-71,45 mil), Mato Grosso do Sul (-68,17 mil), Paraná (-46,22 mil), Minas Gerais (-44,70 mil), Bahia (-40,25 mil), Maranhão (-27,21 mil) e Acre (-24,64 mil). Em contrapartida, as maiores variações positivas ocorreram em: Goiás (+25,13 mil) e Santa Catarina (+7,06 mil).

No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,7%) e São Paulo (10,2%).

Aquisição de couro é a menor para o 1º trimestre desde 2002

No 1º trimestre de 2021, os curtumes declararam ter recebido 7,07 milhões de peças de couro. Esse total representa reduções de 6,6% em relação ao adquirido no 1° trimestre de 2020 e de 8,0% frente ao 4° trimestre de 2020. A restrição de animais para o abate verificada no trimestre também afetou a atividade, que registrou a menor obtenção de peças para o período desde 2002. Os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro são aqueles que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano.

O comparativo entre os 1os trimestres de 2020 e 2021 indica uma variação negativa de 499,49 mil peças no total adquirido pelos estabelecimentos, proveniente da redução em 11 das 19 Unidades da Federação com curtumes pesquisados. As variações negativas mais expressivas ocorreram em Rondônia (-219,15 mil peças), Mato Grosso (-104,60 mil), Goiás (-102,28 mil), São Paulo (-101,51 mil) e Mato Grosso do Sul (-99,35 mil). Já as variações positivas mais significativas, em estabelecimentos com mais de 5% de participação na aquisição de couro, foram registradas no Paraná (+131,36 mil) e Rio Grande do Sul (+56,22 mil).

Mato Grosso continua a liderar entre as UFs que recebem peças de couro cru para processamento, com 15,5% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (13,6%) e Paraná (11,5%), que assumiu a posição anteriormente ocupada por São Paulo (10,4%).

Fonte: IBGE.

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