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Abate clandestino é tema em programa da Globo

No domingo passado (10), o Fantástico mostrou uma reportagem sobre a falta de higiene nos abatedouros e abate cruel de gado.

Segundo a notícia, 30% dessa carne sem fiscalização vai para a mesa do consumidor.

Hoje (12), Fernando Velloso postou em sua página do Facebook a seguinte mensagem:

“G O L C O N T R A
Fantástico faz notícia distorcida e tendenciosa sobre os frigoríficos.
É um gol contra o maior exportador de carne do mundo. Nós falando mal de nós mesmo para o mercado inteiro ouvir….
Mostra-se a excessão das más indústrias e confunde-se a torcida”.

4 Comments

  1. Jose Ricardo S Rezende disse:

    Péssimo para o setor. Esta passado da hora de grandes frigoríficos e varejistas se unirem para desenvolver uma campanha de comunicação esclarecendo a população para os riscos do abate clandestino e como deve fazer para evitar comprar carne sem a garantia dos serviços de inspeção oficiais. O abate clandestino é uma concorrência desleal com quem trabalha direito e que ainda põe em risco a saúde da população. Mas não podemos permitir que a confusão gere medo e derrube o consumo de carne segura e de qualidade.

  2. Edison Monge disse:

    Tenho dúvidas se reportagem levada ao ar pela Rede Globo no programa Fantástico de 10/03/2013, realmente prestou um serviço a população ou apenas serviu para predispor o consumidor de carnes vermelhas:

    – A reportagem não mostrou a realidade do abate bovino nos Frigoríficos que fornecem gado e carne aos grande centros e Capitais , e mentirosamente fala em termos de Brasil, mas se limita a mostrar apenas abatedouros clandestinos em 2 cidades do interior de São Paulo e Paraná;

    – Os “abatedouros” exibidos pela reportagem ou eram totalmente clandestinos ou eram precariamente fiscalizados
    pela Prefeitura competente e não tem nem autorização ou capacidades de fornecer carnes a outras localidades;

    – A reportagem ou denúncia foi “adquirida” de uma ONG* denominada “Amigos da Terra” desconhecida e genérica, sem respaldo creditício algum e que não possue imparcialidade e ética para chancelar uma reportagem destas;

    – Em nenhum momento foi mostrado um Frigorífico de porte, uma empresa séria e devidamente inspecionado pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal) e o aparte da Abrafrigo se resumiu a uma frase no final da reportagem;

    – Realmente o controle sanitário e a fiscalização em cidades pequenas, principalmente no interior dos estados continuam sendo um grave problema de saúde pública que deveria ser fortemente controlado e reprimido pelas autoridades competentes.Tal reportagem deveria servir para alertar a população a ser mais exigente e menos tolerante com o “amigo açougueiro” da cidade, que na maioria das vezes é o grande responsável.

    Mas até ai , vincular uma reportagem sensacionalista em cadeia nacional e induzir os telespectadores ao erro de imaginarem que isso é a regra e não a exceção , é uma mentira, uma irresponsabilidade e um desserviço. Lamentável…

    Edison Monge
    Carnes Florida

  3. Péricles Pessoa Salazar disse:

    No final da reportagem do Fantástico apareceu uma entrevista minha que durou menos do que dois segundos. E isto depois de eu ter gravado por quatro minutos no pátio da Rede Paranaense de Comunicação. E saiu exatamente como eu não queria; editaram a matéria de tal forma que todo o contraponto que fiz a respeito da cadeia produtiva e da qualidade da nossa produção no campo, nas indústrias e no varejo, nada foi veiculado, tão somente a parte ruim e que, também concordo com os outros comentários, deixou uma imagem negativa para o Brasil e o mundo. Com relação a ONG Amigos da Terra que eu pouco conhecia, de certa forma, prestou um bom serviço, pois mesmo com a imagem que deixou, contribuiu para abrir o debate e estimular a investigação oficial. Desde domingo, quando foi veiculada a reportagem, seis abatedouros clandestinos oficiais foram fechados. Digo clandestinos oficiais, porque pertecem aos sistemas de inspeção estaduais e municipais, onde a politicagem impera e perpetua o status quo. Se considerarmos apenas o “frigomato”, sem qualquer tipo de inspeção, constataremos que o percentual é irrelevante. A questão é : como combater esta situação ? Será que produtores e frigoríficos, desta vez, se unirão para combater esta prática nesfasta ? Para alcançarmos este objetivo, temos que ter recursos, pois um trabalho desta dimensão não é barato. Nós, da ABRAFRIGO, e creio que também a ABIEC, estamos dispostos a trabalhar neste tema. A CNA, SRB, ABCZ, entidades de representação nacional dos produtores topariam somar conosco ?

  4. Rodrigo Coelho disse:

    Quanto ao comentário do Edison Monge

    – Em nenhum momento foi mostrado um Frigorífico de porte, uma empresa séria e devidamente inspecionado pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal) e o aparte da Abrafrigo se resumiu a uma frase no final da reportagem;

    Essa informaçao nao procede.No fim da reportagem, foi mostrado um frigorifico certificado pelo SIF e que seguia todas as recomendações necessários pra o abate.
    De fato, a distribuição do tempo foi totalmente desigual, mas eles sim mostraram uma empresa dando o exemplo.

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