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A pecuária é guerreira e quem está no ramo deve trabalhar e acreditar – Adaldio José de Castilho

Confira abaixo a entrevista com Adaldio José de Castilho Filho, produtor de genética da raça Sindi, e também confinador e apaixonado pela pecuária ganhador do Prêmio BeefPoint Brasil na categoria melhor confinador.

Confira abaixo a entrevista com Adaldio José de Castilho Filho, produtor de genética da raça Sindi, confinador, apaixonado pela pecuária  e ganhador do Prêmio BeefPoint Brasil na categoria melhor confinador, no ano de 2013.

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Adaldio é engenheiro agrônomo, pertence à 5ª geração de pecuaristas de sua família e também trabalha com integração lavoura-pecuária, em que cultiva lavoura de milho para abastecer o confinamento. Mas o que ele gosta mesmo é da atividade pecuária; onde trabalha com boi inteiro, de alto rendimento e bom acabamento.

BeefPoint: Atualmente, quais os maiores desafios dos confinamentos no Brasil?

Adaldio Castilho: Para sobreviver no confinamento é preciso alinhar muitas variáveis, tais como: ração, volumoso e compra do boi. Também é preciso travar o preço na hora certa,  além de que devemos ter atenção no momento da compra de insumos. Enfim, precisamos avaliar todas as etapas do processo e traçar uma boa estratégia.

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BeefPoint: O que você fez em 2013 que te trouxe mais resultados?

Adaldio Castilho: Trabalhei com um confinamento padrão e eficiente durante todo ano e contei com a ajuda de um consultor de alta qualidade, o Fernando Costa, que cuida de toda parte nutricional do confinamento. Além do mais, tive um bom desempenho e bom manejo, graças a um firme controle de estoque e dos custos.

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BeefPoint: Quais são suas perspectivas para o mercado do boi em 2014?

Adaldio Castilho: 2014 sinaliza boas perspectivas, pois é ano de copa, ano de festa e ano de consumo. A seca de janeiro e fevereiro retardou o boi de pasto, assim haverá mais espaço para o boi confinado, o que é muito bom para os confinadores. Porém, devemos ter cuidado com os insumos, pois esses estão “subindo junto”, assim temos que ter os pés no chão. E ter muita atenção e trabalhar bastante  para aproveitarmos o bom momento.

BeefPoint: O que você pretende fazer em 2014? Quais são seus planos?

Adaldio Castilho:  Pretendo em 2014,  aumentar ainda mais meu confinamento, aumentar o controle do curral, ser mais eficiente na compra do boi e ficar mais atento ao negócio de oportunidade.

Quero também consolidar o projeto da marca de carne de animais da raça Sindi, mas como ainda não temos volume suficiente estou buscando parceiros para conseguir atender a demanda e assim solidificar a marca.

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BeefPoint: Que mensagem você deixaria para os pecuaristas?

Adaldio Castilho: A pecuária é guerreira pois não tem investimento, não tem subsídio. Assim,  a classe deve ter mais união e trocar mais ideias para que sejam fortes, pois o Brasil só tem força se a agropecuária for forte e quem está no ramo deve trabalhar e acreditar!

Estou otimista com a pecuária, pois está aumentando a demanda, aumentando a população, mas por outro lado, estamos perdendo espaço pra agricultura – então, o pecuarista tem que ser eficiente em todas as fases do negócio.

Entrevista concedida ao BeefPoint durante o V Seminário Confinatto, realizado pela Agroceres empresa de Nutrição Animal.

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