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“A carne bovina deve se manter em preços mais elevados. E aves e suínos também”, diz Ricardo Santin, da ABPA

“A carne bovina deve se manter em preços mais elevados. E aves e suínos também”, afirmou Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), na manhã desta quarta-feira (9/12). A ABPA, que reúne dados do setor de suínos e aves, incluindo o mercado de ovos, apresentou as previsões para o fechamento de 2020 e as perspectivas para 2021.

De acordo com Santin, o mercado de carne bovina aquecido para o próximo ano pode carrear preços para as carnes de suínos e aves, mesmo que eles venham em patamares menores, por conta do poder aquisitivo da população.

“A carne bovina veio mais cara em 2020. Para o próximo ano, mesmo que haja redução do quilo da picanha, de R$ 120 para R$ 100, isso ainda vai manter as carnes suínas e de aves aquecidas”, afirma Santin.

Neste ano, a produção de carne de frango deve fechar entre 13,7 milhões e 13,8 milhões de toneladas, das quais 9,5 milhões destinadas ao mercado interno. Isso equivale a 45 quilos per capita, um aumento de 5% ante 2019.

De suínos, a produção estimada para 2020 é de 4,2 milhões a 4,3 milhões de toneladas, das quais cerca de 3,2 milhões estão ficando no mercado interno. O consumo per capita permanece inalterado desde o ano passado, em 15,3 quilos. Para comparação, o consumo interno de carne bovina foi de 38,4 quilos per capita em 2019, segundo a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec). Os dados de 2020 serão apresentados na próxima semana.

As estimativas otimistas da ABPA para o mercado de carnes estão em linha com o que esperam para a economia do País. Para o Produto Interno Bruto, com 2,8% de crescimento, pode fechar o próximo ano com R$ 7,5 trilhões; inflação na casa de 3% (IPCA); uma Selic, taxa básica de juro, também de 3% e um câmbio acima de R$ 5 para o dólar americano.

Fonte: Portal DBO.

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