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1 a cada 5 habitantes da América Latina trabalha no campo, diz OIT

Uma em cada cinco pessoas na América Latina e no Caribe trabalha no campo, com tendência à queda pela crescente urbanização e as brechas econômicas e sociais entre as áreas urbanas e rurais na região, informou nesta quinta-feira (13) a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“Há muito menos gente agora do que há 50, 30 anos, vivendo em áreas rurais, há um processo de urbanização”, disse José Manuel Salazar, diretor da OIT para América Latina e Caribe, durante a apresentação do relatório “Trabalhar no campo no século XXI”, em Bogotá.

Salazar afirmou que atualmente na região 123 milhões de pessoas vivem em zonas rurais. Destas, 52 milhões – 20% do total de trabalhadores – trabalham no campo e “pelo menos 27 milhões estão em situação de emprego vulnerável”.

Segundo o relatório realizado pela OIT a partir de informação estatística de 14 países, em 1950, aproximadamente 94 milhões de pessoas habitavam o campo na região e 58% trabalhavam nele. Para 2050, se espera que 90 milhões vivam em zonas rurais e somente 13% trabalhem nelas.

De acordo com o documento, na América Latina a pobreza rural (46,2%) é maior do que a urbana (23,8%), e o emprego vulnerável – incluído o trabalho autônomo – é mais alto no campo (56%) do que nas cidades (27%).

No campo, as receitas médias em 2014 foram equivalentes a 68% das registradas nas cidades. “E a taxa de pobreza rural de 46,2% que afeta 60 milhões de pessoas é muito superior à taxa de pobreza urbana, de 23,8%”, adverte o texto.agrícola, ao passar de 55% para 15% entre 1950 e 2010, embora a produtividade tenha aumentado. Apesar disso, atualmente 58,3% dos trabalhadores rurais se dedicam à agricultura.

Fonte: G1, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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