Em relatório divulgado na sexta-feira, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)aumentou sua projeção para a produção mundial de milho em 9,2 milhões de toneladas, para 1,039 bilhão de toneladas, em parte devido a uma perspectiva mais otimista com relação à colheita brasileira de milho na safra 2016/17.
Apenas para a safra no Brasil, a estimativa foi elevada em 3 milhões de toneladas, para 86,5 milhões de toneladas. Em relação à safra passada, abalada pelos efeitos do fenômeno El Niño, esse volume representa um aumento de 29%, além de um recorde. A produção brasileira será beneficiada por aumento da produtividade e avanço na área cultivada, segundo o USDA.
O USDA também elevou sua estimativa para as exportações de milho do país em 2,5 milhões de toneladas, para 28 milhões de toneladas. Esse volume, entretanto, representa uma redução de 18,5% ante a safra anterior. Já para as importações brasileiras, o órgão manteve sua estimativa em 600 mil toneladas – o que pode representar um crescimento de 81% ante o último ciclo.
Para os EUA, cuja safra já foi colhida, o departamento manteve seu cálculo para a produção em 386,75 milhões de toneladas. Também foram mantidas as projeções para as exportações, em 56,52 milhões de toneladas, e para os estoques finais no país, em 61,05 milhões de toneladas.
Dessa forma, a conta global do USDA para as exportações de milho foi elevada em 3,45 milhões de toneladas, para 147,68 milhões de toneladas, enquanto a projeção para os estoques finais foi elevada em 4 milhões de toneladas, para 222,25 milhões de toneladas – um crescimento de 6,3% ante os estoques da última temporada.
Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.