Uruguai: sistema de rastreabilidade completou cinco anos

O Uruguai terminou com êxito o processo de identificação e registro de 100% de seu gado. “Hoje, cinco anos após o início dessa transformação histórica, o sistema de rastreabilidade é uma realidade que nos enche de orgulho”, informa o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai (MGAP).

– 11.750.000 animais vivos registrados: desde a parição da primavera de 2006, os produtores têm acompanhado o sistema registrando 100% de seus bezerros. A destacável adesão que teve o sistema desde seu início permitiu que a quantidade de bezerros identificados e a declaração anual de existências coincidam plenamente.

– 2.050.000 adultos regularizados: no mês de junho, terminou o período para a regularização dos animais nascidos antes de setembro de 2006. Outra vez, os produtores cumpriram com seu compromisso, permitindo concretizar uma meta que, para muitos, parecia impossível.

– 17.500.000 de identificadores entregues: os acordos estabelecidos pelo MGAP com o centro de logística e distribuição do correio permitiram que mais de 45.000 produtores recebessem ano a ano no local onde está e de forma totalmente gratuita os identificadores necessários para identificar os bezerros nascidos em seu estabelecimento. Esse processo é acompanhado de perto, já que o sistema monitora quem tem cada número de identificador desde o momento que esses entram no país.

– 99% de coincidência nos abates: os dados disponíveis correspondentes ao mês de agosto mostram 99% de coincidência entre a quantidade de animais enviados ao abate e a quantidade de cabeças abatidas reportadas pelo Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC). A integração do Sistema Nacional de Informação Pecuária (SNIG, sigla em espanhol) com o sistema de rastreabilidade da indústria se encontra em processo de ajuste. Rapidamente, a “rastreabilidade do campo” passará de ser uma aspiração para ser uma realidade.

– 100% das transações declaradas: a partir de setembro de 2006, o Uruguai monitora a correspondência entre as transações declaradas nas Guias de Propriedade e Trânsito e as operações que envolvem animais identificados reportadas pelos Operadores de Movimento. A partir de agosto, cada uma das transações contou com o detalhe dos animais envolvidos na mesma.

– 4.500 produtores no Portal: o sistema tem sido concebido para que o acesso à tecnologia não constitua um fator limitante para a participação dos produtores. Apesar de ser opcional, as solicitações de senhas de acesso ao Portal vêm crescendo de forma sustentada, superando todas as estimativas.

– 800.000 processos mensais: a rastreabilidade não se constrói somente com a identificação e registro dos animais. Necessita-se também de um reporte consistente de eventos, como movimentos, mudanças de propriedade, re-identificações e envio ao abate. Em média, a cada três segundos, um novo evento é registrado na história de um animal.

– 50.000 marcas: a modernização do antigo registro de marcas começou a ser uma realidade. Muito em breve, todos os produtores registrados contarão com o registro digital se sua marca, abrindo-se, então, um mundo novo de aplicações móveis para um controle mais eficiente.

– 08 novas ferramentas geográficas: uma profunda renovação das funcionalidades geográficas, a inclusão de ferramentas para que a polícia seja mais efetiva no controle de roubo de animais e ferramentas de apoio para o acompanhamento do Censo têm feito que o uso das fermentas geográficas chegue a centenas de usuários e a demanda se multiplique por oito. Cada um dos animais e seus movimentos podem ser ilustrados praticamente no momento em que se realizam.

– 600.000 clics mensais: os clics registrados no portal durante o mês de agosto foram o dobro dos do ano anterior, que, por sua vez, foram o dobro dos hits de 2009. Não somente a quantidade de usuários, mas também, a forma com que esses usam a informação disponível tem crescido de forma sustentada nesses últimos cinco anos.

O sistema de rastreabilidade individual é, assim como foi o sistema de Dicose, único no mundo. O Uruguai se superou para seguir entre os melhores. “Há muito que fazer e muito que melhorar. Também há muito do que sentirmos orgulho”, finaliza o informe.

Fonte: MGAP, traduzido a adaptado pela Equipe BeefPoint.