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Uruguai: preço da carne deve permanecer estável

Os frigoríficos dedicados ao abastecimento do mercado interno prevêem que se mantenha o aumento no consumo de carne bovina e descartam qualquer falta do produto durante o inverno, assim como aumentos abruptos nos cortes para o mercado interno.

Os frigoríficos dedicados ao abastecimento do mercado interno prevêem que se mantenha o aumento no consumo de carne bovina e descartam qualquer falta do produto durante o inverno, assim como aumentos abruptos nos cortes para o mercado interno.

“O consumo de carne, sobre um abate estimado de 50.000 cabeças semanais, representa aproximadamente 30%. Ainda que se baixassem os abates para 20.000 cabeças, continua um saldo exportável”, disse o diretor do Frigorífico Copayán, Fernando González, negando qualquer possibilidade de falta de produtos, por mais que a entressafra se acentue.

Ele disse que não há expectativa de altas nos preços da carne, porque o volume do mercado interno é muito limitado, mesmo com a melhora no consumo que tem ocorrido.

No Uruguai, vem sendo registrado um aumento nos volumes demandados no abastecimento desde 2002, com preços estáveis. “É um aumento moderado, mas constante, e creio que estamos chegando a um ponto em que, em lugar de se seguir marcando a tendência de alta, será acentuada a estabilidade”.

De todos os modos, o consumo é “significativo” quando se analisam os dados históricos – está em 53 quilos anuais por habitante – devido à estabilidade dos preços, disse González.

A indústria frigorífica do Uruguai já está prevendo que a próxima entressafra será acentuada, como foi no ano passado.

Segundo dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), no primeiro trimestre de 2009, observou-se uma redução nos preços ao consumidor de quase todos os cortes que compõem a cesta de consumo, com relação ao mesmo período do ano anterior.

González também descartou que, no caso de se acentuar a falta de gado no inverno, as empresas busquem implantar sistemas de engorda em confinamento, realizando acordos com estabelecimentos de engorda. “Pelas características de nosso negócio, ainda hoje é preferível durante o momento de escassez, pagar alguns centavos a mais pelo gado disponível, antes de fazer algum acordo ou instalar sistemas quando as margens condenam o negócio”.

A reportagem é do El País Digital, traduzidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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