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Uruguai: exportações à Rússia cresceram em 29,1%

As exportações de carne bovina do Uruguai à Rússia cresceram em 29,1% em um ano. Hoje, a demanda e os preços estão firmes e os importadores russos não compram mais porque o Uruguai não tem um maior volume de mercadorias para vender.

As exportações de carne bovina do Uruguai à Rússia cresceram em 29,1% em um ano. Hoje, a demanda e os preços estão firmes e os importadores russos não compram mais porque o Uruguai não tem um maior volume de mercadorias para vender.

A Rússia está pagando preços muito bons pela carne e seus importadores estão interessados em comprar porque, em novembro, terminam as cotas designadas pelo Governo e, além disso, eles temem que a falta de oferta do Brasil e do Uruguai – seus principais fornecedores – acentue e os valores aumentem.

As compras hoje estão centradas em dianteiros bovinos, trimming (recortes de carne) e miúdos, produtos já tradicionais a esse mercado, para carregamento imediato.

“O aumento da demanda dependerá de como vem a oferta”, disse um operador da empresa Mirasco Meat, que normalmente faz negócios com os importadores russos. Se o Uruguai continuar com os preços altos do gado e pouca oferta, o mesmo que ocorre no Brasil, os valores que pagarão os importadores russos seguirão altos. Os frigoríficos brasileiros estão colocando pouca carne na Rússia, porque também têm uma oferta reduzida de gado devido à seca que castigou algumas regiões produtoras de carne do Brasil.

Segundo dados estatísticos do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), o país exportou à Rússia 85.547 toneladas, quando no mesmo período do ano anterior foram exportadas 66.236 toneladas (até 18 de setembro). A Rússia está representando, até essa data, 31% de toda a carne exportada pelo Uruguai. Internamente, os russos produzem cada vez menos carne e têm uma maior necessidade de importar.

A carne bovina uruguaia continua se valorizando. Segundo dados estatísticos do INAC, gerados até 18 de setembro, a tonelada de carne bovina teve um preço médio de US$ 2.911, quando na mesma data de 2009, valia US$ 2.474. Apesar disso, o Uruguai tem mercados abertos suficientes para obter melhores valores.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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