O Uruguai está buscando novos avanços sanitários que melhorem o acesso aos mercados e otimizem a saúde do rebanho bovino. A Direção Geral de Serviços Pecuários prepara o dossiê a ser apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) – o órgão que rege o comércio de animais vivos e subprodutos – com o objetivo de ser reconhecido como um país livre de pleuropneumonia contagiosa bovina.
A doença é causada por Mycoplasma mycoides subsp, uma bactéria que ataca os pulmões, é altamente contagiosa, não é zoonose, mas causa uma mortalidade de 50%, causando perdas significativas na produção. O Uruguai está livre da doença, mas procura certificar isso.
Segundo a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), a pleuropneumonia bovina contagiosa era conhecida na Europa desde o século XVI. Com o aumento do comércio internacional de bovinos vivos durante a segunda metade do século XIX, espalhou-se pelo mundo inteiro. A política de erradicação permitiu a erradicação de vários países; no entanto, atualmente persiste na África subsaariana.
A transmissão da doença ocorre por contato direto entre um animal infectado e um animal sensível, que contrai a doença pela inalação das partículas espalhadas pela tosse. Como alguns animais podem ser portadores, embora não apresentem sinais clínicos, a disseminação é mais difícil de controlar.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.