O acúmulo de evidências que associam características da dieta ao estado de saúde dos indivíduos determinou que a Organização Mundial de Saúde estabelecesse limites populacionais máximos para o consumo de gorduras (30% do consumo calórico total), ácidos graxos saturados (10% do consumo calórico total), açúcar (10% do consumo calórico total), colesterol (300 mg por dia ou 100 mg/1.000 kcal) e sal (6 g por dia), e que estimulasse o consumo de carboidratos complexos (mínimo de 50% do consumo calórico total) e de legumes, verduras e frutas (400 g por dia ou cerca de 7% do consumo calórico total) (WHO, citados por MONTEIRO et al., 2000). Com todo esse cenário na busca de novos produtos diferenciados, têm-se dado uma considerável atenção na melhora do valor nutricional da carne bovina e no desenvolvimento de produtos benéficos para saúde humana e prevenção de doenças.