Caso a pressão baixista persista, maior será o tempo de ajuste, desfavorecendo a intensificação produtiva e o grau tecnológico a ser adotado em alguns fatores de produção. Do exposto, os gargalos a serem seriamente considerados são, pela ordem: alta tributação, super oferta, câmbio baixo e crescente terminação de animais pelos frigoríficos. Somente se esses quatro fatores condicionantes forem solucionados, a bovinocultura voltará à normalidade. Caso não ocorram mudanças no modelo econômico e no comportamento do governo em relação ao pecuarista, poderá haver ruptura na produção, com riscos ao desabastecimento de carne e desalojamento de grandes contingentes do campo. O momento é para que o pecuarista pense em diversificar os investimentos fora da porteira, sem desistir da pecuária.