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Setor pecuário defende desconcentração de frigoríficos em audiência no Senado

Políticos e representantes do setor pecuário brasileiro voltaram a defender, nesta terça-feira, 12, a entrada de pequenos e médios frigoríficos no mercado para reduzir a concentração e melhorar a concorrência no setor de carnes.

Em audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, em Brasília, criadores de bovinos, aves, suínos, ovinos e caprinos reforçaram que há muitos produtores e poucas indústrias, “o que facilita a combinação de preços pelos compradores”.

O representante do Sindicato Rural de Cuiabá (MT), Jorge Miranda, relatou que a recente crise no setor afeta toda a cadeia de compra e venda de gado. Ele acrescentou que, apesar dos esforços para melhorar a produtividade, em Mato Grosso há 16 plantas frigoríficas paralisadas, “e os criadores dependem da JBS”.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luis Eduardo Rangel, concordou que o mercado é dominado por poucas empresas. Ele destacou, porém, as ações do governo para adotar uma nova política para o setor que permita a reativação das fábricas fechadas, uma maior participação das pequenas e médias empresas e a garantia da qualidade da inspeção sanitária.

Por fim, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) explicou que, na última década, a intervenção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou a compra de estabelecimentos menores por grandes frigoríficos e estimulou a criação das chamadas “campeãs nacionais” na indústria de processamento de carnes e derivados.

Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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