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RS estuda retirar vacinação contra febre aftosa

O governo do Rio Grande do Sul e criadores gaúchos começam a estudar a possibilidade de retirar a vacinação contra a aftosa no Estado, considerado zona livre da doença desde 2002.O rebanho tem 13 milhões e meio de cabeças. Pelo menos 95% dos animais devem ter sido vacinados no mês de maio, segundo a Secretaria da Agricultura e Pecuária. Os números finais devem ser divulgados em duas semanas junto com o início de um movimento para buscar o status de zona livre da aftosa sem vacinação.

O governo do Rio Grande do Sul e criadores gaúchos começam a estudar a possibilidade de retirar a vacinação contra a aftosa no Estado, considerado zona livre da doença desde 2002.O rebanho tem 13 milhões e meio de cabeças. Pelo menos 95% dos animais devem ter sido vacinados no mês de maio, segundo a Secretaria da Agricultura e Pecuária. Os números finais devem ser divulgados em duas semanas junto com o início de um movimento para buscar o status de zona livre da aftosa sem vacinação.

O deputado estadual Jerônimo Goergen (PP), autor do projeto do novo Código de Defesa Sanitária Animal do Estado lidera o grupo que quer iniciar o processo de retirada da vacina “Temos que ser pró-ativos elaborando esta agenda, cumprindo os passos. No meu ponto de vista, precisamos agora de investimentos em estrutura de fiscalização para que o Rio Grande do Sul possa mostrar aos mercados internacionais o quanto é positiva sua regra sanitária” afirmou o deputado.

Mas a iniciativa encontra resistência. “Eu não vejo razão nenhuma, nem de ordem econômica, nem de ordem sanitária, nem de ordem política para se buscar este status. É uma insensatez, uma temeridade” disse o criador Fábio Gomes.

A presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon, Elisabeth Cirne Lima, tem a mesma opinião. “É óbvio que este é um status que não queremos, mas a gente tem que avaliar prós e contras. O custo é muito caro para reverter se a decisão for errada”, justificou Elisabeth.

O projeto para retirada da vacinação deve durar no mínimo dois anos, segundo a Secretaria de Agricultura do Estado. O governo aposta na conscientização dos produtores para aumentar os cuidados com o trânsito e a origem dos animais.

As informações são do Canal Rural, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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