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Protesto de caminhões no Brasil afeta comércio do Uruguai

Bloqueios e protestos de caminhoneiros brasileiros, que já duram quatro dias, continuam afetando a exportação de carnes uruguaias para o Brasil e as importações do produto, principalmente de frigoríficos do Rio Grande do Sul, cujos cortes são destinados ao abastecimento interno.

O protesto é devido ao aumento do preço do diesel. A redução de preço oferecida pela Petrobras não foi aceita. Caminhoneiros agora pedem ao Congresso que aprove um corte de impostos para combustível.

No Uruguai, uma pesquisa realizada pelo El País com os habituais exportadores e importadores de carnes mostrou que há quatro caminhões esperando para serem carregados com carne bovina uruguaia que vai para o norte do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro. Não se sabe por quanto tempo o conflito vai durar. Por sua vez, as fontes confirmaram que há outro caminhão com carne uruguaia preso na fronteira de Chuy.

Por outro lado, a oferta também será afetada, pois há outros dois caminhões que estão presos em um frigorífico no Rio Grande do Sul, esperando para serem carregados para levar ao Uruguai cortes desossados e acondicionados a vácuo que são enviados ap mercado e que servem como reguladores de preços, confirmou outro importador ao El País.

Ao mesmo tempo, essa mesma planta no Rio Grande do Sul, tem outros 25 caminhões parados com carne que devem ser destinados ao mercado brasileiro. A mobilização de caminhoneiros ameaça atrasar as exportações de grãos do Brasil e da produção industrial, além de bloquear as remessas de combustível para aeroportos e postos de gasolina, informou a Reuters.

Fonte; El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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